Considerada uma prioridade para as empresas, a experiência do candidato é capaz de atrair mais e melhores candidatos. Mas, para isso, há que investir na marca empregador.
O IIRH – Instituto de Informação em Recursos Humanos, em parceria com a RHmagazine, desenvolveu o seu primeiro estudo sobre a experiência do candidato e o employer branding das empresas. Ainda que a maioria dos inquiridos (83%) reconheça a sua importância, outra maioria (91%) afirma que as empresas onde trabalham deveriam investir mais na experiência vivida pelo candidato, que procura uma oportunidade.
Se há uns anos, a marca empregador se baseava, essencialmente, em anúncios nos jornais, sites de recrutamento e em jornadas open day, hoje, as empresas utilizam ferramentas e técnicas de marketing como se de uma das suas marcas comerciais se tratasse. Campanhas para a divulgação da marca corporate, plataformas digitais, utilização das redes sociais para criar e manter uma comunidade de potenciais candidatos, tudo serve para atrair e seduzir potenciais talentos.
De acordo com o estudo do IIRH, e segundo as respostas das entidades inquiridas, é através do e-mail que as empresas mais permitem aos candidatos submeter a sua candidatura (91%). Considerando a presença e aposta no digital, quer das organizações, quer dos profissionais, segue-se o LinkedIn (66%) e o formulário alocado no site da empresa (56%).
No seguimento lógico do processo de candidatura, marcado pelos sinais da modernidade, a experiência do potencial colaborador deve estar à altura das expectativas suscitadas.
Da candidatura digital ao aperto de mão: a importância de ser coerente
Submetida a candidatura, e agora? Os potenciais colaboradores esperam por uma resposta. Segundo a pesquisa levada a cabo pelo IIRH, 55% das empresas participantes envia um e-mail personalizado a informar o candidato que não foi selecionado após uma primeira entrevista. Também o telefone é portador de más notícias, já que 33% das entidades afirma fazê-lo através de um contacto telefónico. Apenas 18% dos inquiridos informa os candidatos rejeitados via e-mails automáticos, correndo o risco ver a sua marca boicotada pelo candidato no futuro.
Sobre o estudo IIRH:
Responderam ao estudo 225 entidades, sendo que 55% apresentava mais de 250 colaboradores, 9% tinha entre 150 e 250 funcionários, 8% entre 100 e 150 colaboradores, 7% entre 50 a 100, 15% de 10 a 50 e 6% apresentava menos de 10 colaboradores. No que diz respeito ao género dos participantes, 73% das pessoas que responderam eram mulheres e 27% pertencia ao sexo masculino.
Estudo publicado in RHmagazine, n.º 114, janeiro/fevereiro 2018.
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