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Porque as videochamadas Zoom nos cansam tanto?

Cristina Barros Por Cristina Barros
2 Janeiro, 2021
em ARTIGOS TÉCNICOS, COVID19, GESTÃO DA CARREIRA RH, TENDÊNCIAS RH
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Porque as videochamadas Zoom nos cansam tanto?
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O chat por vídeo ajuda-nos a manter o nosso emprego e as nossas relações. Mas o que o torna tão cansativo – e como podemos reduzir o “cansaço do Zoom”?

Desde a pandemia do Covid-19, estamos em videochamadas mais do que nunca – e muitos acham isso muito cansativo.

Mas o que nos cansa? A BBC Worklife conversou com Gianpiero Petriglieri, professor associado do Insead, que explora a aprendizagem e o desenvolvimento sustentável no local de trabalho, e Marissa Shuffler, professora associada da Universidade Clemson, que estuda o bem-estar no local de trabalho e a eficácia do trabalho em equipa, para ouvir suas opiniões.

O chat por vídeo é mais difícil? O que é diferente em comparação com a comunicação cara a cara?

Estar numa vídeo chamada requer mais foco do que numa conversa cara a cara, diz Petriglieri. As conversas por vídeo significam que precisamos de trabalhar mais para processar pistas não verbais, como expressões faciais, tom de voz e linguagem corporal; prestar mais atenção,  e isso consome muita energia. “As nossas mentes estão juntas mas os nossos corpos sentem que não estão juntos. Essa dissonância, que leva as pessoas a ter sentimentos contraditórios, é desgastante. Você não pode relaxar na conversa”, explica.

O “delay” dos sistemas de telefone ou conferência é de 1,2 segundos e faz com que as pessoas percebam o seu interlocutor como menos amigável ou focado.

O silêncio é outro desafio, acrescenta. “O silêncio cria um ritmo natural numa conversa da vida real. No entanto, quando isso acontece numa videochamada, ficamos ansiosos com a tecnologia. ” Isso também deixa as pessoas desconfortáveis. Um estudo de 2014 realizado por académicos alemães mostrou que os atrasos nos sistemas de telefone ou conferência moldaram negativamente a nossa visão das pessoas: mesmo atrasos de 1,2 segundo fizeram as pessoas perceberem o interlocutor como menos amigável ou focado.

 

 

Um fator adicional, diz Shuffler, é que, se estamos fisicamente diante das câmaras, estamos muito conscientes de sermos vigiados. “Quando se está numa videoconferência, sabe-se que toda a gente está a olhar para si; está no palco, então surge a pressão social e a sensação de que se precisa de “atuar”. Estar no palco é stressante.” Também é muito difícil para as pessoas não olharem para o próprio rosto se o podem ver na tela ou não terem consciência de como se comportam frente à câmera.

Como as circunstâncias atuais estão a contribuir para esta situação?

No entanto, se as conversas por vídeo são mais stressantes do que as habituais frente a frente, o nosso cansaço do Zoom não poderá ser atribuído apenas a isso. As nossas circunstâncias atuais – confinamento, quarentena, teletrabalho – também estão a contribuir para esta situação.

Petriglieri acredita que o facto de nos sentirmos forçados a aceitar estas chamadas pode ser um factor adicional. “A vídeo chamada é o nosso lembrete das pessoas que perdemos temporariamente. É a angústia de que, sempre vê alguém online, como os seus colegas, se lembrar de que deveríamos realmente estar juntos no local de trabalho”, acrescenta. “O que eu estou a descobrir é que estamos todos exaustos. Não importa se somos introvertidos ou extrovertidos. Estamos também a enfrentar a mesma perturbação no contexto familiar durante a pandemia. ”

Depois, há o facto de que aspetos das nossas vidas que costumavam ser separados – trabalho, amigos, família – agora estão a acontecer no mesmo espaço. A teoria da auto-complexidade postula que os indivíduos têm múltiplos aspectos – papeis sociais, relacionamentos, atividades e objetivos dependentes do contexto – e achamos a variedade saudável, diz Petriglieri. Quando esses aspectos são reduzidos, tornamos-nos mais vulneráveis ​​a sentimentos negativos.

Imagine que vai a um bar e, no mesmo bar, conversa com os seus professores, reconhece os seus pais ou namora alguém, não é estranho? É isso que estamos a fazer agora – Gianpiero Petriglieri

“A maioria dos nossos papeis sociais acontece em lugares diferentes, mas agora o contexto entrou em colapso”, diz Petriglieri. Imagine que vai a um bar e, no mesmo bar, conversa com os seus professores, reconhece os seus pais ou namora alguém, não é estranho? Estamos confinados no nosso próprio espaço, no contexto de uma crise muito ansiogénico, e nosso único espaço de interacção é um ecrã de computador ”

Huffler diz que a falta de tempo de inatividade após cumprirmos os compromissos de trabalho e família pode ser outro fator do nosso cansaço, enquanto alguns de nós podem estar criando expectativas mais elevadas devido a preocupações com a economia, licenças e perdas de emprego. “Há também a sensação acentuada de ‘eu preciso me apresentar no nível mais alto numa situação’ … Alguns de nós estão com um desempenho excessivo para garantir nossos empregos”.

Mas quando estou com os meus amigo no Zoom, isso não me deveria relaxar? 

Muitos de nós estamos a conversar em grandes grupos pela primeira vez, seja a cozinhar e fazer um almoço de Páscoa virtual, a participar numa aula da universidade ou a fazer uma festa de aniversário para um amigo. Se a ligação é divertida, porque pode parecer cansativa?

Parte disso, diz Shuffler, depende se está a participar porque deseja ou porque sente que deve – como um happy hour virtual com colegas de trabalho. Uma conversa com os amigos parecerá mais social e haverá menos ‘cansaço do Zoom’ porque nessas vai ser mais verdadeiro.

Não importa se lhe dá o nome de happy hour virtual, é uma reunião, porque estamos acostumados a usar essas ferramentas para o trabalho – Gianpiero Petriglieri

Chamadas de grandes grupos podem parecer particularmente exigentes, alerta Petriglieri. As pessoas gostam de ver televisão porque permite que a sua mente divague – mas uma grande chamada de vídeo “é como se você estivesse a ver televisão e a televisão o estivesse a ver a sí.”. As conversas em grandes grupos também podem parecer “despersonalizantes”, acrescenta, porque o seu poder como indivíduo diminui. E, apesar da marca, do nome que lhe derem, pode não parecer tempo de lazer. Não importa se lhe dá o nome de happy hour virtual, é uma reunião, porque estamos acostumados a usar essas ferramentas para o trabalho.

 

Então, como podemos aliviar a fadiga do Zoom?

Ambos os especialistas sugerem limitar as videochamadas às necessárias. Ligar a câmara deve ser opcional e, em geral, deve haver mais entendimento de que as câmaras nem sempre precisam de estar ligadas ao longo de cada reunião. Deixar a tela de lado, em vez de estar em frente, também pode ajudar na concentração, principalmente em reuniões de grupo, diz Petriglieri. Isso faz que se sinta numa sala adjacente, portanto, pode ser menos cansativo.

Em alguns casos, vale a pena considerar se as conversas por vídeo são realmente a opção mais eficiente. No que diz respeito ao trabalho, o Shuffler sugere que os arquivos compartilhados com notas claras podem ser uma opção melhor que evita a sobrecarga de informações. Ela também sugere que, durante as reuniões, se dedique algum tempo antes de mergulhar nos negócios. “Passe algum tempo para realmente verificar o bem-estar das pessoas”, pede. “É uma maneira de nos reconetar com o mundo e manter a confiança e reduzir a fadiga e a preocupação”.

A criação de períodos de transição entre as videoconferências também pode ajudar a refrescar-nos – tente alongar, tomar uma bebida ou fazer um pouco de exercício, dizem nossos especialistas.

Limites e transições são importantes; precisamos criar espaços que nos permitam deixar uma identidade de lado e depois passar para outra à medida que nos movemos entre o trabalho e a vida pessoal.

 

Artigo originalmente publicado em https://www.bbc.com/worklife/article/20200421-why-zoom-video-chats-are-so-exhausting e livremente traduzido.

 

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