De acordo com um estudo da Randstad, a retenção de talentos é um dos principais desafios apontados pelos profissionais de RH para 2024. A Edenred aponta a disponibilização de benefícios flexíveis aos colaboradores como uma das medidas mais importantes para a EVP (Employee Value Proposition).
Algumas das vantagens de um bom plano de benefícios flexíveis são:
- Favorecimento da atração e retenção de talentos;
- Aumento da satisfação, motivação e produtividade dos profissionais;
- Melhoramento do employer branding.
A Edenred partilhou os sete pilares que caracterizam um plano de benefícios flexíveis sólido, adequado e competitivo:
- Considerar as necessidades individuais – A personalização é um dos elementos-chave de um plano de benefícios flexíveis. Dependendo da fase de vida que atravessa, das suas expectativas e necessidades, cada colaborador irá valorizar aspetos diferentes no que diz respeito aos benefícios extrassalariais que lhe são concedidos pela sua entidade empregadora.
- Contribuir para o bem-estar das pessoas – Um plano de benefício flexíveis não deve ser uma mera lista de iniciativas desconexas e apresentadas sem um propósito claro. Esse propósito tem de estar intimamente ligado à promoção do bem-estar dos colaboradores, em todas as suas dimensões. Os benefícios concedidos devem demonstrar que a empresa se preocupa com as pessoas nos vários planos das suas vidas.
- Ser diferenciador e competitivo – A verdade é que, embora o conceito de benefícios flexíveis seja relativamente recente para algumas pessoas, muitas empresas já reconhecem a sua importância e já os incluem na sua proposta de valor para os colaboradores. Se um plano de benefícios extrassalariais for diferenciador e competitivo no mercado de trabalho, irá constituir uma razão adicional para haver preferência pela empresa.
- Ser compliant com a legislação – Não existe legislação específica sobre os benefícios extrassalariais em Portugal. Não obstante, uma vez que a atribuição de benefícios sociais tem vantagens fiscais associadas – tanto para a empresa, como para os colaboradores -, é essencial que as organizações enquadrem devidamente os benefícios concedidos no regime fiscal aplicável e estejam em conformidade com a lei.
- Ter em conta o princípio da igualdade – Os benefícios extrassalariais não devem ser discriminatórios nem gerar um tratamento desigual para pessoas que estão nas mesmas circunstâncias (colaboradores na mesma função, na mesma categoria profissional, etc.). Garantir que a política de benefícios é igualitária e que todos os profissionais recebem os mesmos benefícios (para os quais são elegíveis), é fundamental para evitar sentimentos de discriminação e injustiça.
- Ser comunicado de forma transparente – Os trabalhadores precisam de conhecer, com clareza e sem ambiguidades, os benefícios disponíveis, quais os valores atribuídos, quando é feita a atribuição e quais as escolhas que podem fazer. As organizações devem fazer uso das suas ferramentas de comunicação interna para apresentar o plano de benefícios flexíveis de forma efetiva e transparente e para explicar o que é que as pessoas precisam de fazer e quando, para aceder aos benefícios (se é que precisam).
- Proporcionar uma experiência positiva e intuitiva – As expectativas dos colaboradores relativamente às suas entidades empregadoras também se verificam na experiência que estes têm na gestão dos seus benefícios flexíveis. Neste sentido, as empresas devem tirar partido das plataformas digitais para proporcionar uma experiência cómoda. A tecnologia reforça a própria flexibilidade dos benefícios, na medida em que permite que a sua utilização seja feita em qualquer lugar e a qualquer momento.
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