Com o novo ano, surgem os momentos de reflexão sobre o que irá impactar o Mercado, seja ao nível dos setores de atividade, seja nas bases de conhecimento específico que poderão ter um peso de forma transversal. Como não poderia deixar de ser, a Gestão de Pessoas é crucial para enfrentar todo e qualquer desafio.
Temas como a adoção da Inteligência Artificial, o fortalecimento de programas de bem-estar, a flexibilidade laboral, o desenvolvimento de competências e temas como a diversidade, equidade e inclusão estarão de forma acentuada na ordem do dia em 2025. Há mais, certamente, mas, de um modo geral, encontramos estes na maioria dos estudos levados a cabo sobre as tendências mais relevantes.
Sem dúvida que se procura cada vez mais que um conjunto de tarefas sejam automatizadas, já que as mudanças em curso apontam para uma necessidade de libertar os profissionais para intervenções mais complexas, mas também respostas mais estratégicas. O equilíbrio entre as necessidades organizacionais e as pessoais mantém-se na ordem do dia, pelo que a flexibilidade, incluindo o trabalho híbrido, continua a ganhar adeptos, relevando-se crucial na atração e retenção de talento.
No ISQ Academy, é nossa prioridade estudar e incorporar as tendências de Mercado. Fazemo-lo não apenas pela leitura e análise dos diversos estudo, mas na proximidade com as organizações. Percebemos a importância da Cultura Organizacional como fator agregador intergeracional, já que as novas gerações sentem, também, muito de perto o quão fundamental é um ambiente de trabalho positivo, com Valores e Crenças bem alicerçadas.
Notamos, ainda, a valorização da agenda ESG. As pessoas preferem exercer a sua profissão em organizações que tendem a um impacto social positivo e que se preocupem com a temática da sustentabilidade e a uma governança com padrões elevados. A promoção de uma liderança descentralizada está na ordem do dia, já que é mais objetiva uma responsabilização alargada, do que apenas uma mera opinião. Desta forma, aumenta o trabalho colaborativo e um maior sentimento de pertença.
As pessoas preferem exercer a sua profissão em organizações que tendem a um impacto social positivo
Estamos a assistir a um mercado em sucessivas e rápidas transformações, no qual acompanhar a atualização de competências é já, por si só, um enorme desafio, para não se falar do que está a desaparecer e do que está a surgir de novo. Requalificar não é apenas um chavão, assim como melhorar e até aumentar competências também não o é. O pior que pode acontecer é alguém sentir que não faz parte da solução. É por isto que a Formação é algo determinante.
No ISQ Academy, percebemos e trabalhamos de forma integrada pela valorização das pessoas, considerando que, para além, da importância das competências técnicas e tecnológicas, são vitais as competências comportamentais, assim como a preparação para imbuirmos a relação com o meio que nos rodeia.
Responder às necessidades do negócio atual é, no fundo, agregarmos todo o potencial transformador que está a acontecer, mas também termos uma visão clara de que melhores resultados só se conseguem quando intervimos de forma estrutural. Talvez na aparência seja menos célere mas, certamente, muito mais sustentável e duradouro.
As pessoas são o foco da estratégia. Logicamente que, numa organização, temos de ter uma visão do todo, pois só assim ela própria sustenta o seu crescimento. Mas o desafio está, claramente, em equilibrar inovação tecnológica com fatores de bem-estar organizacional, não esquecendo que as pessoas pretendem que o mesmo se estenda ao seu equilíbrio pessoal e familiar. Daí que existem tendências complementares que começam a ter uma forte exigência: os modelos salariais e de benefícios.
Os problemas que se levantam ao nível da habitação e do custo associado aos géneros alimentares começam a ter um peso significativo. O impacto que toda e qualquer convulsão pelo mundo fora está a ter é determinante, seja por via das cadeias de produção e logísticas, seja por via de fenómenos migratórios, em muito afetados pelas guerras, ou pelos fenómenos atmosféricos.
O impacto que toda e qualquer convulsão pelo mundo fora está a ter é determinante
Daí que as respostas organizacionais tenham de ser cada vez mais inovadoras e de impacto socioeconómico positivo. Sem dúvida que existem responsabilidades dos Estados na coordenação e legislação de enquadramento. Mas passa, muito, por se adaptarem ou construirem novas intervenções. Mais que a tradicional resposta de ferramentas e políticas de Gestão de Pessoas, há mesmo que se elaborar diagnósticos exaustivos, percebendo e intervindo na construção de cada situação de per si.
Há vários factos importantes a considerar, seja por geografias, seja por setores de atividades, seja mesmo em cada Organização. Há que considerar a escassez de recursos, a heterogeneidade etária ou multicultural e, por exemplo, os fenómenos que apoiem pessoas com deficiência, ou outros fenómenos de inclusão e equidade.
Nesta linha, assumimos, no ISQ Academy, na nossa oferta de Consultoria, pressupostos essenciais de intervenção. Não desejamos tão só oferecer modelos standard mas, acima de tudo, apostar em gerar respostas efetivas a cada realidade. Diagnosticamos para construir em conjunto, utilizando os instrumentos e ferramentas mais adequadas, com o objetivo de obtermos algo que seja estruturado e sustentável, com vista ao sucesso de cada realidade.
Aproveite e leia já as últimas edições da RHmagazine AQUI