“Ter um mindset digital significa adotar uma mentalidade e forma de pensar que permitem adaptar-se e destacar-se num mundo cada vez mais digitalizado. Isto envolve habilidades, atitudes e comportamentos que tornam as pessoas e empresas mais ágeis, criativas e inovadoras, no uso de tecnologias digitais.”
“Um mindset digital é essencial para criar um ambiente de trabalho moderno e saudável, preparado para as exigências tecnológicas atuais e futuras. Ajuda a desenvolver uma relação produtiva com o universo digital, fundamental para o sucesso pessoal e coletivo.” – Por CoPilot, 16/12/2024.
Pegando nesta definição produzida por Inteligência Artificial, destaco a importância de ver o digital como um ativador de agilidade, criatividade e inovação nas organizações, em que as ferramentas digitais são facilitadores do nosso dia-a-dia, permitindo elevar a forma como trabalhamos. Por exemplo, na eliminação de tarefas repetitivas e no encontro de soluções, cabendo a nós sempre a última palavra ou complemento, de modo a não perdermos o nosso cunho pessoal.
Tendo o mindset digital como mote, nesta crónica gostaria de partilhar algumas das ideias chave que recolhi através da participação nos cursos de “Introdução à GenAI” da PwC’s Academy e no curso de “Leading with a digital mindset” do LinkedIn Learning, que têm contribuído para a minha reflexão sobre a interação humana com a tecnologia.
Ideias-chave:
- A forma como as máquinas aprendem – A analogia de que, se pomos a mão numa chapa quente, não voltamos a colocar, porque aprendemos que queima. Tal como nós, as máquinas também aprendem por tentativa e erro. Aparentemente, não somos tão diferentes das máquinas, embora, por vezes, continuemos a pôr as mãos no fogo, enquanto que elas não têm tendência para cometer o mesmo erro duas vezes.
- Algumas dicas para a escrita de prompts – Não sei se vos acontece, mas ainda me faz alguma confusão não dizer bom dia nem boa tarde, nem acrescentar um “por favor” ao CoPilot, ou ChatGPT, quando interajo com estes. Pois é, aprendi que consiste numa boa prática não usar estas ferramentas como se de humanos se tratassem. Aqui, temos mesmo que ser diretivos, isto é, precisamos de dar indicações diretas e orientadas para a tarefa.
Esta questão fez-me pensar que temos vindo a trabalhar a componente humana de forma cada vez mais expressiva, procurando estar mais atentos à reação e capacidades dos outros, mas quando trabalhamos com a AI, estas competências devem ficar de lado. Como esta não tem capacidade cognitiva nem inteligência emocional, não vai perceber a nossa frustração ou desgaste, não tem intuição e capacidade de ver o contexto, nem tão pouco vai reconhecer sarcasmo.
Portanto, ao usar as ferramentas de inteligência artificial diria que devemos ativar o nosso modo analítico, sequencial e lógico, para obter a informação pretendida e, posteriormente, ativar o nosso modo emocional, criativo e a nossa intuição, de modo a construir em cima dessa informação e criar algo de novo. Será, certamente, algo a trabalhar ao longo de 2025.
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