A internacionalização é cada vez mais uma realidade entre as empresas. Assiste-se, por exemplo, ao multiplicar das filiais, sendo de extrema importância conter ferramentas tecnológicas de gestão. Por isso é necessário ter resposta tanto às necessidades globais, como às locais. Ter directrizes e estratégias distintas e modos de trabalhar diferentes.
Posto isto, é fundamental um sistema tecnológico de RH capaz de consolidar os dados e que seja capaz de otimizar os custos e reduzir o tempo gasto nas tarefas mais administrativas de forma a concentrarmos-nos nas operações estratégicas da companhia.
A Meta4, face a esta preocupação, apresenta 10 conselhos chave que permitem que as empresas multinacionais desenvolvam políticas globais de recursos humanos, alinhadas com os seus objetivos corporativos, e alcançar o êxito de internacionalização:
1. Visão estratégica orientada pela liderança da empresa
Na hora de abordar um projeto de internacionalização, os objetivos do projeto devem estar definidos claramente desde o início e este deve contar com o apoio da direção. Posteriormente, será da responsabilidade da área corporativa dos RH alinhar as melhores práticas com os objetivos estratégicos já definidos, tendo em conta os desafios operacionais e as especificidades locais de cada país.
2. Equipa dedicada ao projeto
A implementação de um projeto com estas características implica a gestão de diferentes aspetos, pelo que é conveniente desenhar desde o início, um mecanismo que permita orientar, guiar e estabelecer a sua coordenação. As primeiras etapas são as mais cruciais, nomeadamente a criação de uma equipa dedicada a dar seguimento a objetivos claros e bem definidos e que interaja com os departamentos de RH dos diferentes países.
3. Envolvimento das equipas
Existem numerosas barreiras que podem travar um projeto de internacionalização: legislativas, culturais, geográficas, linguísticas, estruturais… Definir os processos globais a partir da sede central sem envolver as equipas locais é o pior procedimento possível, já que o seu envolvimento é necessário logo desde o momento de conceção do projeto.
4. Visão global
Definir um modo de atuação comum para toda a organização e dispor de uma solução que permita consolidar os dados das diferentes filiais e gerir os processos de RH são requisitos imprescindíveis. Os departamentos de RH e os utilizadores locais devem contar com ferramentas que os ajudem a gerir os seus processos tendo presente que as necessidades locais não devem colocar-se à frente do objetivo comum. Unificar os critérios de todos estes processos permitirá dispor de informação consolidada dos diferentes países em tempo real e ter a capacidade de analisar essa informação.
5. Construir o “Core HR”: um requisito prévio
Para responder às necessidades estratégicas de gestão de talento internacional é essencial construir as fundações em que se irá basear a implementação de uma solução de RH: o “Core HR”. Criar um único repositório de informação permitirá dispor de uma visão completa da informação em tempo real, mesmo que esta se encontre dispersa por todos os cantos do mundo, para facilitar decisões mais rápidas, responder às exigências regulatórias em matéria de produtividade e para facilitar o trabalho dos profissionais de RH, que poderão assim focar-se em questões mais estratégicas.
6. Cloud Computing como alavanca para a transformação dos RH
No caso de empresas multinacionais, uma solução Cloud poderá ser rapidamente adotada pelas suas filiais, para que fiquem perfeitamente integradas e ligadas entre si. Desta forma, as delegações do grupo poderão trocar alinhar-se, adotando as estratégias corporativas dos recursos humanos, mas mantendo ainda assim as suas particularidades regionais/locais.
7. Abordagem modular com objetivos progressivos
Num projeto internacional, é importante a definição de objetivos a curto prazo para obter resultados rápidos e encorajadores, sendo necessário ao mesmo tempo definir os objetivos a longo prazo que deverão cumprir-se de forma progressiva. A definição dos processos em que o ROI se torna patente de forma mais rápida vai encorajar as equipas implicadas mantendo a sua adesão e compromisso com o projeto.
8. Dispor de reporting a vários níveis
Um dos principais requisitos de uma solução global de recursos humanos é facilitar ferramentas de análise de dados locais e globais em tempo real. Colaboradores e gestores terão acesso a uma interface a uma escala mundial onde podem administrar uma série de processos de RH. Cada filial deverá definir o tipo de informação a que cada colaborador terá acesso.
9. Uma solução de RH “glocalizada”
Conseguir conciliar a política global de RH com os objetivos locais é o principal desafio de um projeto internacional de recursos humanos. Cada organização deve encontrar um equilíbrio entre a necessidade de controlo centralizada e a necessidade de autonomia local. As obrigações jurídicas e as diferenças culturais levam a que alguns processos sejam mais difíceis de globalizar que outros.
10. Contar com um fornecedor fiável
Abordar um projeto com estas características não é algo que se possa improvisar, já que a implementação de uma solução de RH é um desafio exigente. Na hora de definir um fornecedor de serviços, existem alguns critérios fundamentais que devem ser tidos em conta, como a qualidade dos serviços, a integração com os sistemas existentes ou uma ampla funcionalidade.