Quando inquiridos se o investimento em cibersegurança tem sido fácil de assegurar desde a pandemia, apenas 17% dos líderes discordam da declaração. No entanto, quase metade esperam uma alteração mínima do seu orçamento de IT em 2023. Como resultado, 68% dos líderes de cibersegurança disseram estar preocupados com o nível de investimento na área e com o seu orçamento de IT.
Estes são resultados do “Relatório Global de Cyber Security 2023” da Hays, especialista em soluções de recrutamento e recursos humanos.
Como a procura de profissionais de cibersegurança supera a oferta, 90% dos líderes inquiridos afirmaram que a falta de competências disponíveis está a afetar a sua implementação de segurança.
“Se o talento experiente não estiver prontamente disponível, as organizações têm de encontrar novas formas de preencher estas funções. Mais de metade dos líderes afirmaram que é provável que contratem trabalhadores que não possuem credenciamentos formais como uma forma de ultrapassar as lacunas nas suas equipas”, explica a Hays, em comunicado.
Para ajudar a colmatar a lacuna de competências, os líderes acreditam que a requalificação e a formação dos membros da sua equipa, tais como o ensino de como desempenhar novas funções, são as melhores vias para o sucesso. 71% dos líderes afirmaram que a sua organização investe na formação dos colaboradores em competências de cyber security.
“Os líderes precisam de recorrer a soluções inovadoras – mas comprovadas”
O Hays Global Cyber Security Report 2023 apresenta os conhecimentos de mais de 1.000 líderes de Cyber Security, desde o nível de gestor até aos da C-Suite, em 27 países. O relatório explora as intenções e estratégias de contratação e retenção de organizações em todo o mundo, as competências mais procuradas e os níveis de investimento em cyber security das organizações.
James Milligan, Global Head of Technology Solutions at Hays, comentou, “O nosso inquérito revela que contratar e reter o talento da cyber security é uma prioridade para as organizações que são cada vez mais confrontadas com ameaças mais complexas e sofisticadas. Num mercado com poucas qualificações, os líderes precisam de recorrer a soluções inovadoras – mas comprovadas – tais como a requalificação de competências ou a consideração de talentos inexplorados.