O CCA ON pretende centralizar e diversificar o conhecimento e a investigação, através de um conjunto de parcerias.
A sociedade de advogados CCA ONTIER lançou, no passado dia 12, nas instalações da Universidade Nova de Lisboa, o CCA ON, um Centro de Conhecimento e Inovação que assume como principal objetivo “unir sinergias na área da partilha do saber entre a CCA, universidades, empresas, parceiros e comunidade”. “Pretende-se aproveitar o know-how destas entidades para promover competências em áreas-chave, sejam elas a programação, o direito, a psicologia, a economia digital, as novas tecnologias, entre outras. O propósito do CCA ON é centralizar e diversificar o conhecimento e a investigação, através de um conjunto de parcerias, como a EBA (Emotional Business Academy), vocacionada em investigação e análise comportamental”, refere a sociedade de advogados em comunicado.
Para Rita Cruz, responsável pelo projeto, “CCA ON significa ligado e tem na sua base a ideia de uma plataforma inovadora apta a ligar quatro vetores fundamentais: advogados, estudantes, empresas e comunidade”. “Ligar os advogados às empresas, em especial as que operam no setor tecnológico ou as que viram os seus modelos de negócios alterados por via da evolução tecnológica, no sentido de se refletir e formar reciprocamente para as novas realidades e desafios que este século impõe. Ligar os estudantes de direito aos advogados e às empresas, reconhecendo que o futuro dos advogados já não passa unicamente pelas áreas tradicionais do direito, que a advocacia é também inovação, que são as novas tecnologias e que muito provavelmente o ‘advogado típico’ que conhecemos irá desaparecer num futuro próximo. Por fim, o CCA ON terá também uma componente forte de responsabilidade social, ligando advogados à comunidade, em especial a projetos do terceiro setor”, afirma Rita Cruz.
No lançamento do CCA ON realizou-se um debate acerca da descodificação do processo das falsas memórias com um painel composto por José Eduardo Pinto da Costa, médico legista e professor catedrático, Maria João Matos, juíza desembargadora da Relação de Guimarães, Filipe Alves, diretor do Jornal Económico, e Rui Mergulhão Mendes, analista comportamental, que culminou com a atuação do conhecido mentalista João Blümel.