Irritação, ansiedade e desmotivação são alguns sintomas de stress. O trabalho excessivo, os prazos apertados ou mesmo uma noite mal dormida são causadores deste mal tão comum. Contudo são muitas as maneiras de livrar-se deste peso chamado stress. Por isso, deixamos 9 maneiras de acabar com o stress. Aplique-as e verá como se sentirá melhor.
1 – Trabalhe naquilo que tem talento
Trabalhe naquilo em que tem competência, talento e gosta de fazer, porque, afinal, pelo menos um terço da sua vida é passada a trabalhar. Aprenda a gostar do seu trabalho e da sua empresa e, se por algum motivo, este ajuste entre você e o seu trabalho não está a acontecer, então mude de ambiente ou de emprego. É da máxima importância que trabalhe num local – ou numa empresa – cujos valores estão em sintonia com os seus, senão o desgaste físico e emocional é muito grande. A propósito, gosta do trabalho que faz?
2 – Tenha hábitos saudáveis de vida
Pratique desporto, faça exercícios físicos, tenha tempo para o lazer, aprenda técnicas de relaxamento. Estas são atividades que ajudam muito a recuperar e restaurar as energias físicas e psicológicas. Faça um esforço e abra espaço para essas atividades, porque elas irão melhorar a sua qualidade de vida. Uma dieta alimentar variada e um sono reparador produzem, igualmente, frutos extremamente benéficos.
Se for uma pessoa religiosa tem outra fonte de motivação muito interessante que é a fé em Deus. Um elevado número de pesquisas realizadas, comprovou que as pessoas dotadas de uma filosofia de vida e de fortes crenças espirituais são, em média, bem menos vulneráveis ao stress do que indivíduos que não as têm.
3 – Aprenda a gostar das pessoas
Aprenda a ter um bom relacionamento interpessoal, a respeitar as pessoas, a cooperar com elas. Veja sempre o seu lado positivo, sorria para as pessoas, cumprimente-as no elevador, no restaurante, na vizinhança.
Aprenda a dar boas gargalhadas (não de gozo ou ironia), aprenda a rir de si mesmo, não leve a vida tão a sério (a ferro e fogo), ponha mais leveza na sua vida e nos seus relacionamentos. Essas atitudes descontraem, relaxam e desarmam o espírito competitivo, angustiado ou aflito.
4 – Desabafe
Ninguém é de ferro e, às vezes, um desabafo é muito bem-vindo. Mas, se for desabafar faça-o num local adequado, porque um “estouro” além de ofender e magoar pessoas, pode provocar muitas discórdias e, também, arrependimentos posteriores.
A Disneyworld e a Disneyland permitem que os funcionários stressados desabafem e extrapolem as suas emoções, mas longe do cliente e num ambiente exclusivo. Eles adotam o conceito de “no palco” e “fora do palco” com relação ao pessoal da linha de frente do atendimento. “No palco” é todo e qualquer lugar onde o cliente possa vê-lo ou ouvi-lo. “Fora do palco” é todo e qualquer lugar onde o cliente não o possa ver nem ouvir, a uma distância bem segura. Qualquer colaborador stressado pode solicitar ao supervisor que assuma o seu posto por alguns minutos enquanto se refaz emocionalmente. Assim, nos bastidores (fora do palco), expulsa as suas emoções e, depois, psicologicamente já recuperado, pode voltar ao trabalho sem maltratar os clientes ou os próprios colegas. É claro que esse procedimento deve ter a concordância – e ser apoiado – pelos gestores da empresa, caso contrário poderá dar margem a desentendimentos e interpretações erróneas.
5 – Faça pausas
Por outro lado, não caia na armadilha de acreditar que sempre que estiver profundamente irritado, um grande desabafo, em particular, irá resolver a situação. Às vezes isso não funciona. Nesses casos, o melhor mesmo é fazer uma pausa: ouça música relaxante, dê um passeio, coma algo (bolacha, fruta, chocolate), leia uma revista, faça palavras cruzadas ou outro passatempo, sente-se num canto da sala e relaxe de olhos fechados.
6 – Confraternize
Happy hour, celebrar aniversários ou as metas atingidas, lanches e refeições com colegas, reuniões e troca de ideias informais nos intervalos, são algumas formas de confraternização que ajudam a aproximar os membros da equipa, ao mesmo tempo que descontraem o ambiente e auxiliam a recarregar as baterias psicológicas e emocionais. A prática regular desses procedimentos fortalece inclusive o espírito de equipa, parte fundamental da motivação e produtividade.
7 – Use âncoras
Tudo aquilo que o faça sentir-se bem ou que atraia sensações boas é chamado de âncora. Por exemplo, todos nós podemos pôr âncoras na nossa mesa: uma foto do filho (ou do animal de estimação), foto de uma paisagem, uma frase motivacional, flores etc. Outras âncoras podem ser cartões, figuras, plantas, frasco com doces, fotos (das férias, das pessoas queridas), poesia, a Bíblia etc… Essas coisas ajudam a relaxar e dão um toque de leveza no seu ambiente particular de trabalho.
8 – Seja positivo
Só pode dar ao mundo o que depositou – ou deixou que depositassem – no seu interior. Esse depósito que cresce dentro de si manifesta-se posteriormente de uma maior forma. Os juros emocionais desse depósito tomam formas, contornos, cristalizam-se, e passam a comandar os seus pensamentos, atitudes e tudo o que faz na sua vida, até de maneira inconsciente. Pronto: Acabou de criar seus hábitos, gostos, comportamentos e personalidade. Tudo isto vem dentro de um pacote que recebe o rótulo de “eu sou assim”. Se quiser mudar o rótulo então precisará mudar os depósitos.
Para saber que tipo de depósitos coloca lá dentro, responda: “Com que lentes eu vejo o mundo ao meu redor? Com ira, com decepção, com queixas? Ou é com amabilidade, com amizade, com respeito, com positividade”. A opinião que tem das pessoas e do mundo é, sobretudo, uma confissão do seu próprio caráter. Portanto, cultive estados de alma positivos e as pessoas, circunstâncias e situações vão responder às suas atitudes na mesma medida e refletirem-se no ambiente que vive.
9 – Rodeie-se de pessoas motivadas
Um dos segredos da motivação é fazer amizades e cercar-se de pessoas vencedoras e positivas, pois o seu espírito realizador e otimista acabará por contaminá-lo, da mesma forma que andar com pessoas inseguras e pessimistas poderá influenciá-lo de forma negativa. Aprenderá muito com as pessoas, não apenas profissionalmente, mas, principalmente, com as suas atitudes, comportamentos e condutas positivas.
Texto Adaptado do livro “Manual de Atendimento ao Cliente”, Juruá Editora, de Ernesto Artur Berg.