De acordo com os resultados de um novo estudo revelado pela SAP SE (NYSE: SAP), as empresas líderes que completaram projetos de transformação digital abrangendo toda a organização reportaram um incremento significativo do compromisso (engagement) dos seus colaboradores, em comparação com aquelas organizações cujas iniciativas foram mais limitadas. 64% dos executivos que implementaram iniciativas digitais de largo espectro afirmam que os colaboradores estão mais comprometidos, ao passo que este facto é referido somente por 20% das organizações que avançaram para projetos de transformação digital em áreas de negócio específicas ou de abrangência limitada. Outra das conclusões é que o êxito da transformação digital depende das pessoas, destacando-se assim a importância de investimento na força de trabalho e no seu desempenho.
O estudo “4 Ways Leaders Set Themselves Apart”, realizado pelo grupo SAP® Center for Business Insight e pela Oxford Economics, pesquisou junto de mais de 3.100 decisores de negócio quais as prioridades dos seus projetos de transformação digital. Os resultados mostram diferenças consideráveis entre as organizações que completaram projetos de transformação digital e aquelas que ainda não adotaram estratégias digitais:
• 83% das empresas líderes em transformação digital esperam que a digitalização mude a gestão de talento nos próximos dois anos. Esta percentagem reduz-se para 37% no caso das organizações que ainda não iniciaram a transformação digital.
• Os entrevistados que completaram projetos de transformação digital transversalmente à sua organização têm uma visão mais clara do benefício potencial dos seus processos de Recursos Humanos, com 71% a referir que a digitalização facilitará a atração e a retenção dos melhores talentos, em comparação com os 54% manifestado pelos restantes participantes.
• Cerca de 52% das empresas que passaram por projetos de transformação digital afirmam que planeiam nos próximos dois anos criar funções novas, fazendo refletir os imperativos tecnológicos na sua força de trabalho, face aos 32% no caso das empresas que ainda não realizaram qualquer transformação digital.
“As empresas líderes de hoje estão a posicionar os colaboradores no coração das suas estratégias de transformação digital,” disse Greg Tomb, presidente da SAP SuccessFactors. “Esta pesquisa mostra que a digitalização bem-sucedida depende das pessoas, com as empresas mais inovadoras e avançadas a estarem também mais comprometidas com o investimento nos seus colaboradores, como garantia de uma melhor preparação para enfrentarem os desafios do amanhã.”
Outras conclusões do relatório incluem:
• Cerca de um terço das empresas mundiais acredita que a gestão e o desenvolvimento do talento são os principais impulsionadores do crescimento digital. Cerca de 31% concorda que o investimento nas competências digitais dos colaboradores será o factor mais importante no incremento da receita nos próximos anos.
• O sector bancário mostrou o maior compromisso no aumento do investimento em competências digitais nos próximos dois anos. 48% classificaram-no como o fator mais importante para impulsionar o crescimento da rentabilidade, enquanto 45% do sector de serviços profissionais avaliou a melhoria do compromisso dos colaboradores como o principal fator para o aumento do lucro.
O estudo mostra ainda que o compromisso com a transformação digital vale a pena. Em comparação com outras empresas pesquisadas, as empresas líderes digitais registam hoje um maior crescimento da receita e da rentabilidade – e esperam que essa vantagem se mantenha nos próximos dois anos. De facto, as empresas na liderança da digitalização esperam um crescimento das receitas em mais 23% que todos os outros nos próximos dois anos, além de que 80% destas empresas dizem que os esforços de transformação aumentaram a sua rentabilidade contra 53% dos restantes.
“A transformação digital é muito mais que o mero investimento na última tecnologia,” declara Edward Cone, líder de tecnologia, da Oxford Economics. “As pessoas são o mais importante – como elas trabalham, o que sabem, quais as competências que necessitam num ambiente de trabalho em constante mudança. A maioria das empresas só agora começou a abordar estes fatores humanos e aquelas que se atrasarem poderão jamais recuperar.”
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