Portugal é o país europeu que mais valoriza a estabilidade profissional e um emprego a longo prazo. A conclusão é do estudo Observador Cetelem.
A procura por estabilidade profissional, aliada a um emprego de longa duração, é a principal prioridade dos millennials portugueses. Segundo o estudo desenvolvido pelo Observador Cetelem, quanto mais elevada é a taxa de desemprego, mais empenhados estão os millennials europeus em encontrar um emprego a longo prazo. Dos 17 países europeus inquiridos, Portugal é o que apresenta uma percentagem mais elevada (64%), seguido da Espanha (61%), por oposição à Suécia (43%) e à Grã-Bretanha (36%).
Apesar da resistência à mudança de residência, os jovens portugueses evidenciaram o desejo de aproveitar mais a companhia da família e amigos, cujo fator constitui o segundo elemento mais importante na sua vida (53%). De acordo com a financeira, há uma “geração dividida entre a vontade de permanecer junto dos que lhes são mais próximos e a necessidade de encontrar um trabalho estável que ofereça boas condições de vida”.
Ainda que se revelem otimistas com o seu país e com a sua situação pessoal, 42% dos millennials referiu que o seu poder de compra se manteve estável, 34% que aumentou e 25% que diminuiu. Por outro lado, 72% considera que os preços aumentaram significativamente no último ano e, talvez por essa razão, 55% dos jovens da Geração Y não tenciona aumentar os seus gastos até ao final de 2018.
A maioria dos millennials (92%) recorre a adjetivos positivos para se descrever. Consideram-se responsáveis (41%) e trabalhadores, sem medo do esforço (34%). Acham-se pacientes (29%), curiosos (26%) e pacíficos (20%). Apenas 15% se considera idealista. Também há os que se consideram jovens felizes (29%). Os restantes procuram a felicidade de forma ativa.
O Observador Cetelem Millennials 2018 teve por base um estudo quantitativo efetuado em 17 países europeus (França, Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Hungria, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido, Eslováquia e Suécia), entre outubro e novembro de 2017. A amostra era constituída por 13.800 indivíduos, com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos e uma amostra adicional de 3.400 indivíduos entre os 18 e os 34 anos. Em Portugal, foram inquiridos mil indivíduos, dos quais cerca de 500 tinham entre 18 e 34 anos.
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