Apesar da Covid-19, a Geração Z sente-se otimista em relação ao futuro, revela um novo estudo.
De acordo com uma nova pesquisa da Cassandra, especialistas neste segmento mais jovem do mercado, num universo de mil jovens entre os 13 e os 17 anos, 75% dos inquiridos acreditam que serão criadas novas carreiras profissionais como resultado da Covid-19, enquanto outros 66% acreditam que a sua geração será mais propensa a trabalhar como freelancer do que as gerações anteriores.
Destes, quase metade (45%) não esperam mudar os seus planos de carreira devido à pandemia, mas cerca de um terço (34%) acreditam que o Covid-19 vai baixar os seus rendimentos ao longo da sua vida.
No que diz respeito aos planos de vida em geral, a geração mais nova não parece ter sido muito afetada pelos últimos meses. 73% disseram sentir que a pandemia não afetará negativamente o seu sucesso nem a sua felicidade.
Segundo a Adecco, a Geração Z é trabalhadora, focada nos seus objetivos e imensamente prática – não tão diferente dos Boomers antes deles. E, tal como os Boomers, estão a chegar à maioridade numa época de dramáticas mudanças e grande instabilidade.
Tendo por base aquele inquérito, a empresa especialista em recursos humanos, avança com algumas conclusões sobre a perspetiva desta geração sobre a universidade, a carreira e a vida num mundo pós-pandemia.
Planos universitários
Ir ou não ir para a universidade – essa é a questão. Com 45% a acreditar que precisam de uma licenciatura para ter sucesso na vida, não é de estranhar que a maioria (60%) não está à espera de alterar os seus planos de estudos superiores como resultado da pandemia. Por outro lado, 24% dizem que os seus planos para a universidade já mudaram ou são suscetíveis de o fazer.
Planos de vida
Ao contrário dos millennials, mais otimistas, a Geração Z é em grande parte realista. Mas isso não impede esta geração de ter uma perspetiva de vida de copo meio-cheio depois do Covid-19. Apenas 27% dos inquiridos afirmaram que isso os fez baixar as suas expectativas de sucesso na vida — deixando a uma boa fatia de 73% do lado dos que sentem que a pandemia não afetará negativamente o seu sucesso e felicidade finais.