61% dos gestores de pessoas acredita que as suas organizações retomarão a atividade habitual até ao próximo mês, revela estudo resalizado pela Stanton Chase Portugal.
A Stanton Chase Portugal convidou os gestores de pessoas e profissionais de RH portugueses a partilharem as suas dificuldades, perceções e expetativas sobre o período de pandemia que temos vindo a atravessar.
Denominado Coronavirus Recovery Survey, este estudo decorreu durante o mês de julho 2020 e contou com a participação de cerca de quatro centenas de gestores de pessoas. Este survey segue-se ao Coronavirus Impact Survey realizado em Abril.
O estudo mostra que, apesar de 62 % dos respondentes reconhecerem que o impacto económico-financeiro da pandemia se traduziu numa redução significativa e muito significativa, 41% revelam que as suas organizações já retomaram a atividade normal e 20% acredita que o irá fazer até setembro deste ano.
De acordo com a pesquisa, a pandemia Covid-19 veio acelerar a transição para os novos modelos de negócio, assentes numa ótica de crescimento e consolidação do trabalho remoto (72%) assim como numa maior flexibilidade nos horários de trabalho (35%), consequências apontadas pelos gestores de pessoas como sendo mais relevantes. Para fazer face a esta transição, as competências de adaptabilidade e resiliência (72%), e a liderança de equipas remotas (46%) são as que os profissionais de recursos humanos julgam ser mais relevantes.
Numa perspetiva futura, a maioria dos gestores de pessoas mostram-se otimistas quanto à evolução do negócio nas suas empresas (57%). No entanto, o Covid-19 trouxe às organizações e aos seus gestores novas exigências, considerando como áreas prioritárias de investimento o coaching de lideranças (43%), a consolidação duma cultura agregadora que contribua para o negócio (42%) e a formação de novas competências (40%).