Segundo o mais recente estudo do Wall Street English, 48% dos trabalhadores com habilitações em inglês recebem um benefício direto de cerca de 25% no seu ordenado.
Ganham mais, são mais felizes e otimistas em relação às suas perspetivas de carreira. Este é o retrato, traçado pelo Wall Street English, que desenvolveu um estudo, em conjunto com o YouGov, dos profissionais que dominam a língua inglesa. Os dados revelam que 48% dos trabalhadores com habilitações em inglês recebem um benefício direto de cerca de 25% no seu ordenado. E quanto maior é a sua proficiência, maior é o nível de felicidade.
De acordo com o estudo sobre a aprendizagem e as vantagens da língua inglesa, os utilizadores de inglês avançado são duas vezes mais positivos sobre as suas perspetivas de carreira do que os trabalhadores que não dominam o idioma. Talvez por isso, e porque 73% das pessoas acreditam que o inglês se tornará mais importante nos próximos cinco anos, 50% dos inquiridos tencionam fazer um curso de inglês até 2024.
Hoje, no mercado de trabalho global, segundo o Wall Street English, sete em cada dez profissionais já está a aprender inglês ou pretende fazê-lo. Na Alemanha, que apresenta a maior proporção de utilizadores de inglês avançado (44%), há “muito menos envolvimento na aprendizagem do idioma do que no mundo em desenvolvimento, onde as ambições da florescente classe média estão a impulsionar a procura”. O Japão é o país que regista a menor percentagem de utilizadores de inglês avançado (10%) e a maior percentagem de não falantes (57%).
São as perspetivas de carreira que motivam aos profissionais a aprenderem inglês, mas não só. O seu desenvolvimento pessoal, a possibilidade de tornar as viagens mais agradáveis e o aumento do potencial de ganhos estão entre as três principais razões apontadas pelos inquiridos.
No que diz respeito ao método de aprendizagem, o Wall Street English, que entrevistou 500 profissionais e estudantes, entre os 18 e os 50 anos, em oito mercados da Europa, Ásia e América, conclui que, “embora a conveniência e a flexibilidade da aprendizagem online continue a atrair muitos alunos, parece improvável que venha a substituir o tradicional ambiente de sala de aula mais sociável”. “A tendência será para que as entidades de ensino de inglês desenvolvam currículos atraentes de aprendizagem combinada – “blended learning”, que corresponde a cursos que aproveitam os muitos benefícios que a tecnologia móvel tem para oferecer, mantendo a interface humana da sala de aula”, refere a escola de inglês no comunicado enviado às redações.
A aprendizagem da língua inglesa pode levar, de acordo com o Wall Street English, entre 400 a duas mil horas de formação, ou vários anos para alcançar um nível intermédio de inglês. Este argumento é apontado por mais de um terço dos não utilizadores do inglês em todos os mercados como a principal barreira para a aprendizagem do idioma e a que se junta, ainda, as despesas associadas, a falta de confiança e a de motivação.