Pedro Ramos
Diretor de recursos humanos do Grupo TAP Air Portugal
Do LADO do sucesso das Empresas e dos seus Negócios está a convicção de que é imperativo colocar a Felicidade no centro da Cultura Organizacional nas nossas organizações!
Por isso, um conjunto de Profissionais apostados na promoção da Felicidade Corporativa nas nossas empresas e organizações reuniram-se recentemente tendo em vista a criação de um CORPORATE HAPPINESS BOARD que, junto dos principais decisores organizacionais, promovam um entendimento global sobre o que é (e como funciona!) a Felicidade Corporativa!
Tendo em vista a concretização deste PROPÓSITO DA FELICIDADE CORPORATIVA nas nossas empresas, este Corporate Board propõe-se prestar aconselhamento válido e científico sobre o tema da felicidade corporativa, bem como contribuir para a evolução de uma CULTURA de trabalho focada na felicidade e no bem-estar, focada no florescimento “de uma visão humanizada” como base no sucesso organizacional.
Por isso, foi lançado o primeiro SURVEY sobre a Felicidade Corporativa nas nossas empresas, de diferentes setores de atividade e dimensões, sendo que algumas conclusões pertinentes serão lançadas nos próximos tempos.
Mas quer saber, EM PRIMEIRA MÃO, quais as tendências no que respeita à Felicidade nas nossas empresas?
Sabia que a MAIORIA dos inquiridos no estudo considera que são os próprios que são os maiores responsáveis pela felicidade na sua empresa? Sendo que a sua chefia direta é muito mais responsável do que o CEO ou o Administrador da sua empresa?
Todavia, sabia que em relação ao conceito de “responsável pela Felicidade na empresa”, os profissionais inquiridos preferem ver os seus CEOs como o grandes responsáveis e “nunca” os seus Diretores ou Gestores de RH? Curioso…
E sabia que os inquiridos, na sua maioria, considera que são muito mais felizes do que os que estão à sua volta (colegas ou parceiros) nas suas empresas?
Muitos curiosos os resultados deste primeiro Survey! Fique atento aos resultados oficiais…
De qualquer forma, corroboro com a GRANDE MAIORIA destes participantes no estudo sobre a Felicidade Corporativa no que concerne à necessidade de separarmos a ideia de que a Felicidade não corresponde exatamente ao mesmo se estou a avaliar “a minha felicidade” ou a “felicidade dos outros” e de que alguém, para além de mim, tem de ser responsável pela promoção de ações concretas que promovam a (verdadeira) Felicidade nas nossas empresas…
A Verdade é que estamos a viver um tempos no mínimo desafiadores [para não dizer “esquizofrénicos”…]. Se, por um lado, estamos a viver um momento fantástico de consciencialização sobre a necessidade de associar a felicidade corporativa aos resultados dos negócios das empresas, por outro, estamos todos conscientes que somos a geração mais INFELIZ de todos os tempos no que respeita ao nosso posicionamento organizacional…
Como sabemos, o que não pode ser medido não pode ser valorizado e não pode ser gerido… Assim, como GERIR a Felicidade Corporativa? A resposta parece ser a de que Felicidade Corporativa só pode ser medida pelo impacto (ou impactos) da Felicidade nas empresas. Uma vez mais, através de acções concretas, de medidas proativas e reativas que alimentem e estimulem a Felicidade nas empresas e que potenciem uma relação direta entre esta e os RESULTADOS dos negócios nas nossas Empresas.
Afinal, a Felicidade mora mesmo ao lado (ou do lado…) do SUCESSO ORGANIZACIONAL!