Inês Vaz Pereira
2019. Já cá estamos. Cheios de energia, cheios de positivismo e repletos de planos.
2018 foi um ano bom? Se foi, 2019 será melhor. Pois se não foi, 2019 será melhor. De uma maneira ou de outra, será sempre melhor. Acredite.
Pelas inúmeras reuniões que já tive, eventos que já colaborei nestes poucos dias gélidos de Janeiro, há várias mensagens que começam a antever o que vai acontecer em 2019: Caros Diretores de Recursos Humanos, muitas mudanças se avizinham.
Chegou o tempo de mudar a nossa função. Temos estado ocupados a mudar as funções e a transformar as competências das nossas pessoas. Focados em alinhar esses mesmos objetivos com os objetivos da empresa, dos acionistas… os objetivos de todos. Será que nos esquecemos da nossa própria função?
Olhos atentos.
Como podemos transformar a nossa própria função? Temos que “saber-ser” melhores e antever agilmente os efeitos da contínua transformação tecnológica que continuará a ser uma constante no nosso dia-a-dia pessoal e profissional.
Olhos atentos.
Cada vez mais empresas transformam a designação de CHRO (Chief Human Resources Officer) para CPO (Chief People Officer). Não é só uma alteração de nome: há conteúdo esperado com esta mudança. Prevê-se que as tarefas administrativas sejam, na sua totalidade, claramente delegadas para a tecnologia gerir e manter através de cenários self-service crescentes e esperados por quem é utilizador final.
A nova função de CPO será uma função com novas competências de análise financeira, análise preditiva e capacidade analítica: já é um futuro muito próximo. Competências orientadas a um saber de transformação do negócio através da transformação das pessoas. Um saber cada vez mais tecnológico e que saiba como desafiar a complexa transformação, na sua simplicidade e transparência aplicada às pessoas.
2019 é o ano de “Human Revolution”: um conceito ao qual irei recorrer muito este novo ano, pois reflete os desafios que teremos pela frente para a transformação das nossas pessoas. E de nós mesmos.
2019 será um ano mágico.