Mais pressão é o que os trabalhadores sentem, devido aos novos padrões de trabalho. A Regus fez um estudo onde inquiriu 22.000 colaboradores, em mais de 100 países, em todo o mundo, e concluiu que um número relevante de profissionais demonstrou que os seus empregos intrometem-se no seu tempo livre.
O estudo veio mostrar que o trabalho é motivo de interrupção de tarefas importantes, como conduzir. Sendo assim, 2 em cada 5 entrevistados encontram-se preocupados com o trabalho em vez de estarem focados na estrada. Isto faz com que necessitem de encostar mais vezes o carro para resolver um problema de trabalho, do que há 5 anos atrás.
Para além disso, cerca de 74% dos portugueses acha inadequado ter um horário laboral fixo, tendo em conta as funções que desempenham. A acrescentar 71% dos profissionais confessou que trabalha mais horas fora do escritório, cada vez com mais frequência. O estudo ainda mostra que 68% dos colaboradores portugueses introduziram ou aumentaram o uso de mensagens instantâneas no trabalho.
Em termos globais, o inquérito da Regus mostra que 68% dos entrevistados estão alinhados com os portugueses na questão do horário laboral fixo, com 66% a trabalhar fora do escritório com mais frequência do que há cinco anos. Neste seguimento verifica-se um aumento na utilização de mensagens instantâneas a nível profissional (64%).
Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal, afirma que o” ambiente de trabalho global está a mudar assim como a tecnologia, especialmente no mobile e nas mensagens instantâneas. Os benefícios são enormes pois permitem aos profissionais serem mais flexíveis.”
Ainda acrescenta que “no entanto, é importante que estar sempre conectado seja benéfico para a produtividade e não uma distração para os trabalhadores quando estão a conduzir ou a viver a sua esfera pessoal. Por esta razão, as empresas precisam de pensar cuidadosamente nas opções que dão aos colaboradores para que possam atender às suas demandas com rapidez, mas também com segurança e eficácia.”
Assim, com esta intrusão crescente no tempo pessoal, a expetativa de que os profissionais estão sempre a verificar os seus e-mails está a prejudicar a etiqueta no trabalho, com 62% dos colaboradores a nível mundial a relatar mudanças de última hora nas reuniões com demasiada frequência.