Segundo o Global Report do Randstad Employer Brand Research 2019, 96% dos participantes fizeram uma pesquisa sobre a reputação da empresa, antes de se candidatarem a uma vaga de emprego.
É a reputação das empresas que, segundo o Global Report do Randstad Employer Brand Research 2019, parece atrair os profissionais. Os dados do relatório desenvolvido pela Randstad, que inquiriu mais de 200 mil indivíduos, revelam que 96% dos participantes fizeram uma pesquisa sobre a reputação da empresa, antes de se candidatarem a uma vaga de emprego.
Adicionalmente ao fator reputacional, decisivo na tomada de decisão, sete em dez trabalhadores afirmam que preferem abdicar de uma parte do seu salário em troca de uma garantia de emprego. Segundo o relatório global da Randstad sobre employer brand, os profissionais reconhecem que o salário é um fator relevante. No entanto, se as empresas oferecerem poucas garantias de emprego ou tiverem uma fraca reputação, sentem-se motivados a seguir outro rumo profissional.
De acordo com a multinacional de recursos humanos, “os resultados do relatório permitem concluir que uma reputação empresarial forte e coesa pode ajudar a aproximar talento e a mantê-lo comprometido com o seu trabalho”. “É neste ambiente dinâmico que as empresas precisam de dar um passo em frente, que passa por construir um plano sólido para reter talento e alinhá-lo com a sua estratégia ampla de branding”, refere a Randstad, avançando que as pessoas preferem trabalhar numa empresa multinacional, ao invés de uma startup, e que entre os setores mais atrativos se encontra o das tecnologia de informação e comunicações, bens de consumo e automóvel.
Um quinto da força global de trabalho revelou que mudou de empresa no último ano e 28% dos inquiridos planeia mudar de emprego nos próximos 12 meses. Os salários insatisfatórios (39%), a progressão limitada de carreira (37%) e questões relacionadas com o work-life balance (29%) – fator que se encontra entre os dez critérios mais decisivos (46%) – estão entre as razões que motivaram uma mudança de emprego.
“Os trabalhadores estão a tornar-se mais ágeis e as empresas necessitam de encontrar ideias disruptivas para atrair e reter talento. Contudo, só é possível retê-lo quando as empresas têm capacidade para compreender as necessidades dos seus colaboradores”, informa a Randstad no comunicado enivado às redações. Segundo o Global Report do Randstad Employer Brand Research 2019, comparativamente com outras gerações, os jovens entre os 18 e os 24 anos, independentemente da sua educação ou posição, são menos fiéis às empresas, aquando da oferta de um salário mais atrativo, e são os que mais facilidade têm em abandonar a sua posição atual, caso as opções de carreira na empresa sejam limitadas.
O Randstad Employer Brand Research compreende as perceções de mais de 200 mil inquiridos, entre os 18 e os 65 anos, sobre 6.162 empresas em 32 países e procura responder a questões como “o que leva as pessoas a escolherem uma empresa em detrimento de outra” e “o que as motiva a ficarem na empresa ou a sair?”.