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Sara Guerreiro, coach profissional: «A ideia de que o coach só atua quando há um problema está errada»

IIRH Por IIRH
26 de Maio, 2021
em APRENDIZAGEM, FORMAÇÃO & COACHING, PESSOAS
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Sara Guerreiro, coach profissional: «A ideia de que o coach só atua quando há um problema está errada»
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Sara Guerreiro é coach profissional certificada (PCC) pela International Coaching Federation (ICF), e divide o seu tempo entre coaching executivo, formação a novos coaches e consultorias na área do desenvolvimento internacional, em aspetos de direitos humanos e inclusão em vários países. Falámos com a responsável para perceber em que consiste o business coach e o que deve ser tido em conta no momento de escolher o coach ideal.

O que podemos esperar ou não do business coach? Para que tipo de objetivo pode ser útil um coach? 

De acordo com a International Coaching Federation (ICF), o coaching é uma parceria com o cliente, através de um processo estimulante e criativo, que o inspira a maximizar o seu potencial pessoal e profissional. ​O coach suporta o cliente a definir os seus objetivos, explorar oportunidades, identificar obstáculos e desenhar planos de ação.

O business coach ou coach executivo apoia o líder ou colaborador a identificar os seus objetivos a curto, médio e longo prazos, a refletir sobre as causas de eventuais bloqueios e a estabelecer ações que o/a podem ajudar a ultrapassar obstáculos. Um bom coach executivo apoia o cliente a pensar «fora da caixa» e a encontrar soluções inovadoras.

Alguns objetivos comuns dos líderes e colaboradores nas empresas são: reforço das capacidades de liderança, por exemplo desenvolvendo liderança inclusiva e/ou empatia; gestão mais eficiente das equipas, incluindo nos casos em que existam diferenças de personalidade ou culturais que possam gerar conflito; reforço da autoconfiança e combate ao chamado síndrome do impostor (ex. «quem sou eu para gerir esta equipa?»); alinhamento com os valores, missão da empresa ou cultura organizacional (oficial e não oficial); dificuldades de gestão do tempo e/ou equilíbrio com a vida familiar/pessoal; e incorporação de self-care nas rotinas diárias e técnicas de gestão do stress.

Dependendo do objetivo do cliente, o coach pode utilizar, além das competências coach (escuta ativa, perguntas poderosas, comunicação direta, etc.), técnicas complementares, como comunicação pacífica ou não violenta, inteligência emocional, Myers-briggs, StrengthsFinder, meditações, etc.

 Que tipo de colaboradores/perfis podem beneficiar de um coach na empresa?

Todos. O coaching é adaptado aos objetivos do cliente, seja este líder ou colaborador individual. O coach faz perguntas diferentes em função dos objetivos de cada um, e suporta o cliente a desenvolver planos de ação individuais e adaptados a cada pessoa em diferentes funções.

A ideia de que o coach só atua quando «há um problema» está errada: o coach deve ser chamado o mais cedo possível, para apoiar o cliente a definir os objetivos que façam sentido para a sua empresa e a implementá-los de forma inclusiva e motivadora, para as suas equipas e colaboradores.

Visão sem execução é como sonhar acordado, e execução sem visão é um pesadelo tornado realidade. O coach suporta o cliente a encontrar a ponte entre a visão e objetivos do cliente e a execução desta visão de forma realista, mensurável e sustentada (através da definição de SMART goals, por exemplo).

Se o objetivo é aferir e transformar a cultura organizacional, a liderança deve ser a primeira a beneficiar de processos de coaching, experimentando, em primeira mão, os seus efeitos, clarificando a sua visão da cultura da sua empresa, cocriando ações concertadas para definir uma visão conjunta, e oferecendo o seu total apoio ou buy-in ao processo de transformação.

Como deve uma empresa escolher os coaches?

Algo de absolutamente essencial é a verificação pela empresa de que o coach é certificado por uma organização ou associação com prestígio e reputação internacional: a International Coaching Federation (ICF), por exemplo, é uma das entidades que confere uma credenciação credível com um processo de avaliação objetivo e relativamente rigoroso, envolvendo um exame, verificação de que o coach completou um número mínimo de horas de coaching e de mentoria. Uma vez que o coaching não está ainda regulamentado, todos os cuidados são poucos para evitar contratar alguém que não tem a devida certificação profissional, de preferência, conferida por uma entidade internacionalmente reconhecida. No mínimo, o coach deve ter formação num curso acreditado pela ICF ou organismo equivalente.

O coaching é uma skill (uma competência) e não uma profissão, pelo que a formação de base do coach, a sua educação e/ou experiência profissional paralela ou anterior ao coaching, e certificações complementares (por exemplo, como mediador de conflitos, gestor de projeto, gestor de RH, etc.) são elementos fundamentais para aferir se o coach terá não apenas as competências coach, mas também a confiança e o à vontade para trabalhar com liderança aos vários níveis e com equipas multidisciplinares e diversas. Idealmente, um leadership coach, que apoia a liderança, deve ter alguma experiência profissional enquanto líder. Não é obrigatório, mas é desejável.

O coach não tem de ter experiência específica na indústria da empresa com a qual colabora, mas deve, pelo menos, demonstrar vontade de receber a formação necessária e a capacidade de aprender rapidamente sobre o tipo de empresa com a qual vai colaborar, incluindo o/s seu/s produtos e processos. Para escolher o seu coach, a empresa deve organizar um rigoroso processo de seleção, verificando as qualificações e certificações do coach (pelo menos uma certificação enquanto coach profissional, conferida por um organismo internacional), as suas qualificações e experiência profissional prévia, o numero de horas de coaching praticado, a inteligência emocional do coach, a sua confiança e à vontade para trabalhar com colaboradores em diferentes posições na empresa (incluindo liderança), a sua capacidade de aprender sobre a indústria específica, as suas funções prévias ou paralelas (por exemplo, enquanto líder) e certificações complementares que possam contribuir para o objetivo definido (mediação de conflitos, inteligência emocional, etc.).

Como deve um profissional/cliente escolher o seu coach? 

Antes de escolher o seu coach, o cliente deve solicitar uma «discovery session» ou sessão de descoberta. Nesta sessão, que demora cerca de 15 a 20 minutos, o coach explica ao cliente o que é o coaching, bem como o que não é (não é consultoria, terapia ou mentoria). O coach verifica ainda se os objetivos do cliente são adequados ao coaching e se o cliente e o coach parecem ter, à partida, compatibilidade. O coach dá ainda informação básica sobre a confidencialidade e outros aspetos sobre a ética que o rege (por exemplo, o Código de Ética da ICF).

O cliente escolhe o coach tal como o coach escolhe o cliente: deve haver uma boa química entre ambos, permitindo que se desenvolva uma relação de confiança, sintonia e abertura, sem as quais o coaching não é um processo transformacional.

O cliente define os seus objetivos e só deve escolher aquele/a coach quando sente que a forma como o coach interage e aquilo que partilha sobre a sua abordagem é adequada aos seus objetivos e à sua personalidade. A decisão de prosseguir com aquele/a é sempre pessoal, pelo que um bom teste para aferir a compatibilidade é perceber se durante a sessão de descoberta a conversa fluiu, se o cliente se sentiu inspirado por alguma das questões colocadas pelo coach, se gostou de falar com o coach e se lhe apetece continuar a conversa.

Do lado do coach, um bom coach tem um cliente ideal, sabe quem é o seu cliente ideal e atrai o seu cliente ideal. Isto não quer dizer que não possa trabalhar com diferentes tipos de cliente, com estilos diversos de personalidade, mas dificilmente o coach poderá fazer um bom trabalho com alguém que possua um conjunto de valores incompatíveis com os seus ou com quem a comunicação seja extremamente difícil. Nestes casos, é aconselhável recomendar outro profissional.

 O que deve perguntar ao potencial coach antes de o contratar?

Durante a sessão de descoberta, o cliente deve fazer as perguntas necessárias e que, na sua perspetiva, lhe deem a confiança de que precisa para investir os seus recursos (tempo, investimento emocional e financeiro) no processo de coaching. Deve também verificar o site, perfil ou informação adicional sobre aquele coach para aferir se gosta do seu estilo. Algumas perguntas que pode fazer são:

  • O que pode esperar de um processo de coaching?
  • Quais as qualificações e certificações do coach?
  • Que abordagens, ferramentas e exercícios costuma o coach utilizar?
  • Há quanto tempo faz sessões de coaching?
  • Como descreve os clientes que tipicamente o procuram?
  • Qual o percurso do coach e o que o motivou a ser coach?

O coach pode combinar o coaching com outras ofertas, como formação, consultoria ou mentoria?

Pode, mas deve ser claro/a quanto a o que é o quê e quais são os termos da colaboração. O coach respeita a agenda do cliente, pelo que a decisão de trabalhar aspetos específicos através de outras ofertas, como formação ou mentoria, é sempre do cliente.

Assim, ao coaching puro, definido apenas em função dos objetivos do cliente, pode acrescer coaching na sequência de uma formação sobre aspetos específicos. Por exemplo, se o coach oferece, como é o meu caso, formação em liderança inclusiva, o coaching pode surgir na sequência de uma formação onde se abordam aspetos de diversidade, equidade e inclusão nas empresas. Neste caso, o coaching pode servir, além do que é habitual trabalhar, também para consolidar um plano de ação individual do líder para reforçar as suas capacidades de liderança inclusiva ou liderança do século XXI. O objetivo continua a ser definido pelo cliente, com base na formação dada, e apenas quanto aos aspetos concretos em que o líder queira ver as suas capacidades e competências reforçadas.

 

Leia o «Especial Coaching» na RHmagazine de maio/junho!


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