A Fluentify foi fundada em 2013, em Londres, por três italianos empenhados em oferecer cursos remotos de línguas estrangeiras, através de uma plataforma tecnológica inovadora. Desde 2016 a oferecer soluções B2B, a escola de línguas tem na flexibilidade e na personalização do seu ensino os elementos que a diferenciam no mercado.
Como nasce a Fluentify? E, concretamente, como se dá o seu posicionamento em Portugal?
A Fluentify não surge como uma simples escola de línguas, mas como uma ferramenta que prepara os formandos para situações reais de trabalho, nas quais necessitam de dominar uma língua estrangeira.
Após vários meses de estudos setoriais, devido à semelhança com os mercados italiano, grego, suíço e francês, a escola posicionou-se em Portugal, com o objetivo de alcançar os melhores resultados num curto espaço de tempo, replicando estratégias de posicionamento existentes para outros países e uma abordagem que refletisse a cultura portuguesa.
Como se distingue a Fluentify no mercado do ensino de línguas à distância para empresas?
Comparativamente a muitos concorrentes, a Fluentify possui uma plataforma própria de videoconferência, desenvolvida internamente. Os principais elementos de distinção são: flexibilidade na marcação de aulas, possibilitando a escolha do horário mais adequado; personalização do plano de estudos, de acordo com os objetivos, o nível de conhecimento do idioma e a função de negócio e, finalmente, acessibilidade, dado que é possível aceder à plataforma a partir de qualquer dispositivo.
Além disso, a plataforma permite monitorizar o progresso e os dados de todo o plano de estudos, como sessões agendadas, e aceder a alguns dados estatísticos, com possibilidade de descarregar relatórios. O acompanhamento do progresso alcançado baseia-se nos níveis da Fluentify, que foram estruturados metodologicamente com base na escala CEFR (Common European Framework of Reference for Languages).
Que modalidades e metodologias de ensino oferecem?
A nossa abordagem é consultiva e procuramos seguir um processo estruturado: desde a avaliação de necessidades – essencial para construir um percurso de aprendizagem personalizado –, até ao estabelecimento dos objetivos.
A experiência Fluentify começa com um teste inicial de identificação de nível, dividido em cinco secções; com base na pontuação obtida, cada formando enquadrar-se-á num dos nossos níveis.
No final do curso de formação, cada participante realizará um teste de avaliação final para certificar o nível de competências adquirido e acompanhar os progressos alcançados. Comparando com os resultados do teste inicial, os tutores darão um feedback estruturado e qualificarão o nível alcançado – tutores, esses, que são certificados para o ensino (com certificação CELTA), falantes nativos e têm, pelo menos, quatro anos de experiência de trabalho em empresas de vários setores.
O método de ensino é totalmente digital, ao vivo e com possibilidade de compartilhamento da tela, tornando as aulas dinâmicas e interativas.
Todos os nossos tutores são certificados para o ensino (com certificação CELTA), falantes nativos e têm, pelo menos, quatro anos de experiência de trabalho em empresas de vários setores
Que mais-valias traz a vossa oferta para o mercado organizacional?
Cada plano de formação é personalizado e estruturado de forma a desenvolver as soft skills dos colaboradores. A Fluentify funciona como uma ferramenta digital de retenção de talentos, expansão para novos mercados e aumento do grau e sentimento de pertença à empresa. Para um colaborador é um prestígio fazer parte de uma organização que aposte no seu desenvolvimento e na sua formação, onde o investimento no capital humano faça parte dos valores da empresa.
Gostaria de salientar um dos nossos clientes mais importantes, o Grupo Ageas Portugal, com quem estabelecemos, há alguns anos, uma relação de magnífica colaboração e confiança mútua.
O facto de uma empresa dar ao colaborador a possibilidade de aprender ou melhorar uma nova língua pode “jogar” a favor da retenção?
Apesar de ser importante, o salário deixou de ser o único elemento valorizado pelos millennials na equação da retenção. As empresas com as quais colaboramos preocupam-se com a flexibilidade, um plano de benefícios e, obviamente, com a formação dos seus colaboradores.
A formação torna-se, cada vez mais, uma questão importante e crucial em 2022. Se, antes, as empresas não investiam em capital humano, hoje, talvez, seja um dos investimentos mais importantes e fundamentais para a retenção de talentos.
Estou convencido de que a oferta formativa em soft skills ajuda a reduzir a taxa de turnover dos colaboradores, uma vez que talentos felizes, dificilmente saem da empresa.
Nº de clientes: cerca de 350
Grau de satisfação: 4.5/5
Nº de sessões administradas: 700.000
Nº de línguas de ensino: 6 (inglês, espanhol, francês, alemão, português e italiano)
Entrevista publicada na edição n.º 140 da RHmagazine, referente aos meses de maio/junho de 2022.
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