Para trabalhadores em regime remoto, o Zoom, Teams, Skype ou outras plataformas de videochamada tornaram-se companheiros diários. No entanto, e depois de quase um ano de teletrabalho, há quem esteja a sofrer de um «zoom burnout».
Há pouco tempo, surgiu mais uma situação digna de um espetáculo de comédia: um advogado do Texas apareceu numa audiência via Zoom com um filtro de gato que não conseguia remover. «Estou aqui ao vivo. Não sou um gato!» foram as palavras proferidas pelo advogado, que desesperadamente tentava retirar o filtro. O próprio juiz acabou por fazer, posteriormente, uma publicação no Twitter sobre o incidente.
Quase um ano depois de, por todo o mundo, se ter adotado o trabalho remoto, há quem ainda não esteja em paz com esta realidade das videochamadas. Por isso, a Inc. reuniu alguns conselhos sobre como tornar as ligações Zoom menos stressantes e mais eficazes, reunindo o conhecimento adquirido e aprendido em 2020.
- Menos é mais
Depois de um dia de videochamadas, é normal que sinta cansaço. E não está sozinho/a! Apesar de não ter de se deslocar para fazer uma videochamada, a verdade é que este tipo de interação exige mais energia à medida que se esforça para analisar as informações que está a ouvir e as informações visuais que pode obter ao olhar para colegas através de um ecrã. Ao mesmo tempo, em segundo plano, muitos fazem multitasking, e gerem filhos, animais de estimação ou outras distrações.
É um erro presumir que check-ins frequentes em vídeo são necessários para que as pessoas se sintam conectadas e produtivas – essas ligações podem, na verdade, exigir muito mais planeamento e stress por parte dos participantes do que imagina. Por isso, enquanto manager ou líder, repense a frequência com que pede aos seus colaboradores e colegas para se colocarem à frente das câmaras. Repense se essa é a melhor maneira de comunicar, e reconsidere o telefone ou o chat – podem ser mais eficazes e menos desgastantes para todos. Se o Zoom for realmente necessário, avise todos os participantes com a maior antecedência possível.
- Configure o Zoom (e o local onde faz a videochamada) e não se preocupe mais
Outra maneira de tornar as videochamadas menos desgastantes é descobrir a mecânica que está por trás de uma chamada Zoom, e deixá-la definida para que não tenha de se preocupar mais com isso. Os elementos a ter em conta são: uma fonte de luz decente na sua frente, uma câmara bem posicionada e um bom som. Para que estes elementos estejam sempre assegurados, defina um local em sua casa para fazer as videochamadas.
- Saiba quais são as suas responsabilidades enquanto anfitrião
Ser o anfitrião da videochamada requer manter os participantes envolvidos. Por isso, da mesma forma que estar diante das câmaras exige mais energia dos participantes, hospedar uma reunião também não é fácil. Pense, antecipadamente, sobre como a reunião irá decorrer – se concluiu que a videochamada é necessária, pense sobre como pode começar e terminar de maneira impactante, por forma a não perder a atenção dos participantes. Além disso, certifique-se de que cumpre os princípios básicos: começar e terminar na hora certa e seguir um plano focado. Comece a sua videochamada em grande e com ação, fazendo, por exemplo, uma pergunta provocativa, ou pedindo aos participantes que partilhem as suas pequenas vitórias.
- Pare de olhar para si próprio/a
Todos nós fazemos isto. Quando a câmara está ligada, tendemos a olhar principalmente para o nosso próprio rosto. Antes do início da videochamada, verifique uma única vez o seu “aspeto” em vídeo. Quando a reunião começar, faça o esforço de se concentrar nos seus colegas e no que eles estão a dizer. Para tal, oculte o seu próprio vídeo da sua visão. Para garantir que não se distrai e que se concentra no assunto, poderá tirar notas sobre o que está a ouvir.
Leia aqui sobre os erros a evitar numa videochamada via Zoom.
Fonte: Inc.
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