O setor imobiliário foi também profundamente afetado com o surgimento da pandemia, com as novas regras a impossibilitar o contacto presencial. Fomos falar com Nuno Martins, Diretor de Recursos Humanos das Agências ERA Expo, Olivais e Chiado/Lapa para perceber como a empresa se adaptou ao “novo normal”, que medidas foram tomadas e que ensinamentos retiraram no que à liderança em tempos incertos diz respeito.
Como correu o ano 2020 e como adaptaram a vossa estratégia às novas necessidades dos vossos clientes?
Face ao contexto atual, tivemos de nos adaptar rapidamente às limitações visando potenciar os nossos resultados. Fomos suportados, maioritariamente, pelas excelentes ferramentas tecnológicas da ERA, que nos permitiram manter o contacto com os nossos clientes de um modo remoto na fase em que o contacto pessoal ficou limitado. Desta forma, conseguimos superar as limitações e continuar a desenvolver a nossa atividade em 2020, focados nas necessidades dos nossos clientes, ainda que com decréscimo de volume, acompanhando a tendência do mercado nesta fase difícil.
Como liderou as suas equipas em teletrabalho? Que medidas adotou?
Felizmente, a tecnologia de que dispomos na ERA facilitou todo o processo, permitindo continuarmos a desenvolver a nossa atividade remotamente quando foi necessário, com total acesso e partilha de informação nas equipas. Para o efeito, adaptámos também as nossas reuniões diárias ao formato virtual, utilizando as plataformas disponíveis. Como o trabalho em equipa e a utilização das ferramentas tecnológicas da ERA já fazem parte da nossa forma diária de trabalhar, a adaptação ficou facilitada, permitindo manter o foco na nossa atividade mesmo em teletrabalho.
O que esta pandemia ensinou aos líderes?
Uma das grandes aprendizagens passa, desde logo, pela consciência de que não controlamos tudo e pela perceção de que a vida e a saúde são realmente prioridades nesta situação. Face às limitações resultantes, a necessidade de manter a atividade da empresa e salvaguardar os resultados possíveis é também um grande desafio, procurando motivar as pessoas a manterem o foco, o otimismo e as rotinas necessárias para o efeito. Na realidade atual, o reforço da confiança na responsabilidade individual e a capacidade de delegar são um desafio acrescido e tornam-se imprescindíveis na vivência diária.
Nesta altura de pandemia assistimos a alguma inovação na forma como os agentes imobiliários chegam ao cliente. Que experiências tem tido na sua equipa?
A fase desafiante que vivemos tem-nos forçado a inovar e a procurar novas formas de atingir os nossos resultados, suportados pela tecnologia. Reuniões remotas, visitas virtuais, newsletters digitais são apenas alguns dos exemplos de adaptação que nos permitiram continuar a desenvolver a nossa atividade apesar das limitações existentes, auxiliados também pela grande capacidade de aprendizagem e responsabilidade das nossas equipas, que continuam a demonstrar que, quem tem foco, mantém a produtividade e atinge resultados, mesmo em contextos como o que vivemos.
Muito se tem falado da quebra ou não do setor imobiliário nos próximos tempos. Qual a sua opinião?
Acredito que, acima de tudo, a atratividade de Portugal como destino e mercado apelativo se vai manter. Não há indícios do contrário, o que deverá permitir uma recuperação rápida, suportada pela manutenção da procura estrangeira, além da própria dinâmica do mercado, que permitirá que as oportunidades existentes continuem a potenciar bons negócios. Da nossa parte, tal como desde há 20 anos, continuamos cá para apoiar os nossos clientes nesse sentido.
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