A escassez de talento e o maior escrutínio na seleção do empregador faz com que as empresas tenham que procurar novas formas para reconhecer e compensar os seus colaboradores de modo a atrair e reter talento. Além do desafio de encontrar um perfil adequado à função, existe ainda o custo que a rotatividade de colaboradores significa para as organizações, que vai muito além de uma possível subida do salário, decorrente da escassez – o processo de seleção, integração e formação.
Adicionalmente, segundo um estudo da Qualtrics, em 2019, cerca de 50% dos colaboradores das gerações Millennial e Gen Z abandonaram os seus empregos devido a situações de saúde mental, onde apontavam que o stress financeiro estava no topo das preocupações. Neste sentido, os empregadores devem contribuir ativamente para o bem-estar financeiro dos seus colaboradores.
Para ajudar as empresas a utilizar o bem-estar financeiro como uma ferramenta de atração e retenção de talento, a Paynest, plataforma de pagamento flexível de salários, destinada a empresas, que permite ao colaborador resgatar uma parcela do salário pela qual já trabalhou de forma simples, rápida e transparente, partilha três sugestões:
- Reavaliar benefícios financeiros: Para que uma empresa tenha um impacto real na vida dos seus colaboradores, deve analisar as suas necessidades e preocupações e oferecer soluções práticas. Um estudo da PwC mostrou que um colaborador com problemas financeiros será menos produtivo, devido ao impacto da situação na sua saúde mental, na sua autoestima e na sua lealdade à organização. Assim, é importante que a empresa encontre um pacote de benefícios, que vão além do salário, que possa ajudar a melhorar a situação dos seus trabalhadores.
- Promover a literacia financeira: Uma empresa que ofereça serviços de gestão de finanças pessoais, incentive o consumo de conteúdos de literacia financeira e dê acesso a coaches financeiros terá colaboradores mais resilientes e menos propensos a sentirem-se ansiosos face às suas finanças pessoais. Com estas ferramentas, os trabalhadores poderão gerir melhor os seus rendimentos e iniciar investimentos que lhes permitirão ter um futuro mais rico e confortável.
- Normalizar o apoio à gestão de finanças pessoais: Temas relacionados com dinheiro e gestão financeira ainda são tabu para muitos trabalhadores com rendimentos mais baixos. O mesmo acontece com os pedidos de adiantamentos que fazem para cobrir algumas despesas inesperadas ou urgentes. As empresas têm, assim, um papel fundamental para que os seus colaboradores se sintam protegidos e acompanhados nestas situações, através de, por exemplo, processos de adiantamento mais transparentes e acessíveis.