O ano que agora começa espera-se desafiante, com os colaboradores a revelarem mais as suas necessidades e a demonstrarem vontade de se identificarem cada vez mais com a essência das empresas, fatores que vão impactar os vários níveis da vivência dos profissionais nas organizações.
Assim, para compreender o que esperar do ano de 2023 no âmbito dos Recursos Humanos e Formação, a plataforma de e-learning corporativo, GoodHabitz, reuniu as cinco principais
tendências que prometem marcar o ano e que evidenciam a, cada vez maior, importância do lado humano e do reconhecimento do H2H – Human to Human- no mundo corporativo.
1. Competências humanas superam as competências técnicas
As inovações tecnológicas estão a transformar o universo laboral e com elas emergem novas profissões e modelos de trabalho. Deste modo, as soft skills ou competências humanas (digitais, sociais, emocionais e cognitivas superiores) ganham especial relevância. Os colaboradores passam a ter de aprender competências extra para que possam acrescentar valor ao trabalho técnico desenvolvido por sistemas automatizados e máquinas inteligentes. Neste sentido, as competências relativas ao meio digital, nomeadamente, serão uma mais-valia para colaboradores e empresas em 2023.
Além disso, ser capaz de se adaptar continuamente à mudança, ao revelar ter as competências (humanas) certas para o trabalho, é fundamental para que o profissional possa mostrar relevância no
mercado laboral nos próximos anos;
2. Maior investimento na cultura organizacional
A cultura organizacional liga os colaboradores à missão, visão e valores de uma empresa e é muitas vezes o que impulsiona a forma como estes interagem e se envolvem com os seus gestores, equipas e clientes. Embora a cultura seja uma das principais razões pelas quais os colaboradores permanecem numa entidade, é também um dos motivos que pode impulsionar a sua saída, em momentos em que esta é posta em causa. Ora, a cultura acaba por poder ser posta em causa quando se aplicam modelos de trabalho híbrido e remoto, uma vez que os colaboradores não experienciam a 100% a cultura organizacional através das tradicionais interações no escritório. Os gestores devem pensar em soluções que permitam fomentar a união das equipas. Por exemplo, identificando e
aproveitando momentos onde os colaboradores se podem sentir importantes, valorizados ou reconhecidos;
3. Propósito Empresarial: indispensável para empresas e colaboradores
Em 2023, mais que nunca, as empresas devem ter um propósito – a sua promessa de valor – definido e claro e comunicá-lo. Este é um importante pilar no mercado laboral e é muitas vezes a chave para a atração e
retenção de talento já que a força de trabalho atual quer sentir-se inspirada por este propósito. Por outras palavras, colaboradores que se sentem alinhados e inspirados pelo propósito de uma empresa são colaboradores mais comprometidos com o trabalho e com os objetivos e cultura da mesma.
4. Colaboradores projetam o próprio percurso de aprendizagem
Esta tendência pode ser mesmo considerada a chave para o sucesso a longo prazo. Não apenas para o desenvolvimento pessoal, como também para o da organização. Este modelo que se denomina micro-learning ou micro aprendizagem e permite aos profissionais de RH criar percursos de desenvolvimento dentro das suas organizações selecionando atividades individuais que consideram fundamentais para atingir os objetivos e ambições dos colaboradores e da própria empresa, tem vindo a ganhar terreno há já alguns anos, mas espera-se que atinja o auge em 2023. Com este modelo, todos saem a ganhar, já que, por um lado, os colaboradores têm oportunidade de aprender da forma que mais gostam e, por outro, a organização tem oportunidade de se tornar mais competitiva a longo prazo.
5. Diversidade e Inclusão está no topo da lista de prioridades
A diversidade e a inclusão são temas que notam crescente importância e são das principais tendências que se mantém em 2023 no universo organizacional. Contudo, são mais do que uma tendência, são objetivos que os gestores de RH devem colocar em prática não apenas com o sucesso e crescimento de uma empresa em mente, mas também com a noção de que se tratam de direitos humanos fundamentais. Estes temas sociais devem ser trabalhados tendo primeiro como foco o pilar da consciencialização e depois o da partilha de conhecimento entre indivíduos. Nos dias que correm, tornar uma organização mais diversa e inclusiva significa aceitar as pessoas pelo que são e tentar ter noção de todos os seus preconceitos inconscientes.
Todas estas tendências que podem vir a ter consequências no fluxo do mercado devem começar por ser tidas em conta pelos altos cargos das empresas, bem como pelos gestores de RH, que têm o poder de dar aos colaboradores as oportunidades de desenvolvimento certas e permitir-lhes crescer tanto a nível profissional como pessoal, de dentro para fora da empresa.
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