Isabel Luís
Diretora do CECOA
O retorno no investimento na formação das pessoas é algo mensurável. De facto, a maior parte das vezes e das organizações não o medem regularmente, mesmo assim, pelos resultados atingidos no dia a dia, percebe-se claramente quais são as pessoas e as organizações que dedicam parte do seu tempo na atualização e desenvolvimento de competências. Pessoas mais competentes são indubitavelmente mais competitivas e apetecíveis pelo mercado e, consequentemente, com mais sucesso e êxito. E como as organizações, independentemente dos setores, são compostas por pessoas, são precisamente as que escolhem pessoas mais capazes e que apostam mais na formação das suas pessoas que conseguem atingir os melhores resultados no negócio. Ser “capaz” e “competente” não depende, obviamente, do nível de habilitações literárias, mas depende, imprescindivelmente, de um investimento ao longo da vida na atualização e antecipação de conhecimentos face às necessidades das empresas e do mercado.
Independentemente da obrigatoriedade que a legislação laboral portuguesa impõe às empresas na formação dos seus colaboradores, deve haver a responsabilidade e motivação de cada um na sua própria formação. Esta é a forma através da qual o profissional se torna competitivo e diferenciador na organização onde está e no mercado. As organizações deverão estar prontas para os desafios e mudanças do mercado através das suas pessoas e as pessoas deverão investir na sua formação para que sejam desejadas pelas organizações e pelo mercado e, assim, tornarem-se sempre empregáveis. Existem duas áreas de competências que, hoje em dia, são imprescindíveis no mercado e transversais a qualquer profissão e setor, e que têm a ver com a Era 4.0 – as competências relacionadas com as novas tecnologias e as designadas “soft skills”. Estas últimas, tal como todas as outras, desenvolvem-se e treinam-se e, muitas vezes, são as que fazem com que as pessoas e as organizações falhem. Quem nunca se cruzou com pessoas altamente qualificadas e capazes tecnicamente e que não têm sucesso porque não são “desenvolvidas” em termos pessoais? E organizações que tecnicamente são irrepreensíveis, mas que têm uma relação com o cliente péssima e não “cuidam” das suas pessoas e, que por isso, não prosperam o negócio?
O papel do CECOA é precisamente apoiar as pessoas e as organizações neste percurso de desenvolvimento de competências e, por consequência, dos negócios e dos serviços prestados.
Nesta altura de retoma da economia portuguesa, o CECOA veio reforçar o seu posicionamento, aproximando-se cada vez mais das organizações como um parceiro de referência na formação. Temos para oferecer cursos diferenciadores nas áreas de desenvolvimento pessoal e da comunicação com suporte nas novas tecnologias e redes sociais, entre outras novidades.
Artigo publicado na edição 116 da RHmagazine.
CECOA – Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins – resulta de um protocolo entre o IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional – e a CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.
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