Promovida pelo IIRH – Instituto de Informação em Recursos Humanos, a segunda edição do Global Talent Day reuniu ontem mais de 600 gestores e responsáveis de RH no Pólo Tecnológico de Lisboa.
A sala do auditório da LISPOLIS cedo se encheu para a conferência plenária sobre formação e desenvolvimento em RH. O dia foi de partilha e networking. Cerca de 30 oradores, responsáveis e especialistas em recursos humanos, formação e desenvolvimento, partilharam as suas experiências e best practices na forma como gerem o talento nas suas organizações, lidando com desafios internos, dos seus setores de atividade mas também com desafios que são hoje transversais a todas as organizações.
A conferência plenária arrancou com uma olhar crítico sobre as estratégias de sustentabilidade e responsabilidade social das organizações, que nem sempre têm um impacto rela e autêntico na sociedade onde estão inseridas.
Ao longo do dia, o tema da atração e retenção de talento foi várias vezes discutido por profissionais de diferentes áreas e com diferentes backgrounds. Também o papel da formação e dos benefícios extrassalariais na capacidade de retenção e recrutamento das marcas empregadoras foram ponto de reflexão.
O tema dos millennials não ficou de fora do Global Talent Day. Os responsáveis de RH falaram da forma como olha e lidam com esta nova geração, que tantos desafios tem colocado nos últimos anos ao mercado de trabalho: o que querem, quando querem e porquê? Será que são assim tão diferentes das gerações anteriores?
Um novo conceito surgiu no Global Talent Day. O paradigma do trabalho está a mudar. Vai deixar de fazer sentido falar em colaboradores. Surgirão os career owners. Até porque os millennials são uma geração que quer ter o poder da decisão.
No contexto do período de grande transformação digital, que já estamos a viver, discutiu-se ainda como ultrapassar o gap existente entre os skills actuais dos colaboradores e as necessidades do mercado. Não existem matchs perfeitos, e por isso é preciso apostar no desenvolvimento das pessoas. A transformação digital faz com que os contextos mudem muito facilmente. As skills necessárias, o que é considerado talento e o que é valorizado numa determinada função numa dada altura, muda cada vez mais rápido. E isso contribui para o constante desfazamento entre as skills dos colaboradores e as necessidades das organizações.
Ainda sobre o impacto do digital no desenvolvimento do talento e no funcionamento das organizações, referiu-se também que não há um método único adaptável a todas as empresas, e que cada uma tem de olhar para o seu negócio e perceber qual é o caminho que tem de percorrer.
O Global Talent Day contou ainda com a presença do keynote speaker, Luisão, Former Captain and Benfica Ambassador, que fechou o dia partilhando a sua história num momento inspirador.
Para além da conferência plenária, o evento contou com diversos workshops, pitchs e uma área de exposição com vários expositores e demonstrações de produtos.
O Global Talent Day contou com o patrocínio da BTS, Carla Rocha Communication Training, Cegoc, Gamelearn, IEFP, Puzzle – Marca de Créditos do Banco BNI Europa, SDO Consulting, Talentia Software, Thalento by SLOT.
Veja todas as fotografias do evento aqui.