Competências com pouca vida útil e o mercado de trabalho apertado provocam muitos gaps nas skills dos colaboradores. A formação é a solução, sugere o relatório divulgado recentemente pelo LinkedIn.
É sobre o papel e a responsabilidade do desenvolvimento de talento no novo mercado de trabalho que versa o 2018 Workplace Learning Report, divulgado pelo LinkedIn. Perante a equação “short shelf life of skills + tightening labor market = many skills gaps”, e conscientes da necessidade de atrair e reter talento, os líderes das organizações apostam na criação de oportunidades de aprendizagem para possibilitarem o crescimento dos seus colaboradores, conquistando-os.
A prioridade dos responsáveis pelo desenvolvimento dos talentos, e suas equipas, é a formação em soft skills. As competências mais importantes nos programas de aprendizagem e desenvolvimento são, de acordo com o relatório elaborado pelo LinkedIn, a liderança, a comunicação, a colaboração e, por último, as competências inerentes à atividade profissional. Considerando o atual contexto proporcionado pelas novas tecnologias, os robots não são uma ameaça ao trabalho humano, precisamente porque não são dotados de soft skills.
Segundo o 2018 Workplace Learning Report, os talent developers estão a equilibrar os desafios de hoje com as oportunidades de amanhã, priorizando as necessidades de desenvolvimento dos colaboradores. As áreas prioritárias para os responsáveis de desenvolvimento de talento, no exercício da sua atividade, são o treino de soft skills, a identificação de tendências para colmatarem lacunas, entender o impacto da tecnologia, realizar uma formação consistente e global, fazer corresponder os gaps a skills internos e monitorizar o desenvolvimento de competências.
Diz o relatório desenvolvido pela rede social que a ascensão do digital está a transformar o desenvolvimento de talentos e que os responsáveis pela sua formação dependem, agora, mais das soluções de aprendizagem on-line para atender às necessidades de uma força de trabalho cada vez mais diversificada e multigeracional. De acordo com o 2018 Workplace Learning Report, 68% dos colaboradores prefere aprender em contexto de trabalho, 58% prefere aprender ao seu ritmo e 49% afirma preferir formação quando for necessária.
Mas para que possam aprender os colaboradores precisam de tempo e esse é o primeiro grande desafio dos responsáveis pelo desenvolvimento de talentos – encontrar tempo para a formação. O estudo refere que 94% dos colaboradores afirma preferir permanecer mais tempo numa organização se investirem na sua formação. No entanto, é a falta de tempo que condiciona o seu envolvimento em programas de aprendizagem.
Mas nem só o tempo condiciona o envolvimento dos colaboradores em ações formativas. O envolvimento da gestão de topo é, também, um importante fator para aumentar o engagement dos colaboradores. Os resultados do relatório mostram que 56% dos colaboradores seguiria um curso que fosse sugerido pela sua liderança. Ora, o segundo grande desafio dos talent developers é envolver a chefia nos programas de formação do seu capital humano.
O desenvolvimento e a formação dos colaboradores são considerados, por 90% dos executivos que participaram no estudo do LinkedIn, um benefício necessário para os colaboradores de uma empresa. Ainda 90% refere que desenvolver os colaboradores é de extrema importância para a liderança na organização e 81% dos líderes afirma que o talento e o seu desenvolvimento são a prioridade número um das empresas.
Os gestores de pessoas (96%) valorizam uma cultura de aprendizagem como forma de potenciação do negócio. Para 92% dos profissionais de recursos humanos, a formação de colaboradores pode funcionar como economizador de tempo e colmatar lacunas nas competências da equipa (90%).
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