Inês Vaz Pereira
O conceito chegou e veio para ficar.
A criação de uma força de trabalho de melhor desempenho está a ser mais difícil num ecossistema onde competimos por talentos qualificados em todo o mundo.
A tecnologia está a mudar fundamentalmente como operamos. E, ao permitir que a tecnologia
transforme os processos de negócio, libertamos as pessoas das tarefas repetitivas e mundanas, para que possam aplicar as suas competências inovadoras que criam valor, que são exclusivamente humanas e orientadas para a criatividade, resolução de problemas e empatia.
É isso que as pessoas na organização querem incessantemente – os colaboradores querem concentrar-se no que realmente importa. As pessoas reagem muito positivamente às organizações que as deixam inovar. É um sentimento sem fronteiras: as pessoas são inspiradas quando podem ser criativas.
No entanto, o maior desafio para alcançar a transformação dos negócios digitais é a sua estratégia para as pessoas e para gerir a mudança – inevitável e disruptiva, hoje superior a qualquer mudança que já foi feita.
A liderança na era moderna será medida pela capacidade de emancipar o potencial do talento e aumentar o envolvimento dos colaboradores… ao invés de uma liderança somente medida por uma era de economia de custos.
Um recente estudo da PwC revelou que os CEOs estão muito focados no impacto da tecnologia e das pessoas nos negócios. As principais prioridades para os CEOs são:
# 1 Inovação
# 2 Capital humano
# 3 Digital e tecnologia
Estas três prioridades devem ser sustentadas por uma estratégia “de” e “para” as pessoas. A redefinição do termo “Capital Humano” – que captura nos relatórios financeiros os nossos recursos como “ativos” – não quantifica o potencial humano nas nossas organizações e a grande quantidade de talentos fora das nossas quatro paredes.
O “Talento” que existe é o denominador oculto para acelerar a sua estratégia de negócio. O “Talento” é um indicador importante para o desempenho futuro do mesmo.
Sem as pessoas… temos apenas dados em vez de visão… velocidade sem estratégia… observações em vez de criatividade. De certeza que quer transformar a sua empresa sem as pessoas serem a essência da transformação? Evite despromover a competência. Um erro comum e fatal dos nossos gestores.
Não podemos controlar o ritmo da mudança… mas podemos escolher como responderemos.