Desde o ano passado em Portugal, a Keeptalent oferece às empresas soluções inovadoras de gestão de talento. Voltada para a digitalização e flexibilização de processos, a empresa assenta em cinco grandes pilares: “Keep People”, “Keep Business”, “Keep HR Share” (com a variação “HR Virtual”), “Keep Optimize” e, por fim, “Keep Search”.
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Keeptalent nasceu em 2008 no Brasil como consultora global, com foco em headhunting e recrutamento especializado. Em setembro de 2021 chegou ao nosso país, com Pedro Ramos como CEO, que soma 28 anos de experiência enquanto Diretor de Recursos Humanos de várias empresas. O seu vasto conhecimento em gerir pessoas, bem como a forte ligação que assume ter com os países lusófonos – em especial com o Brasil – fizeram-no querer trazer para Portugal a marca brasileira Keeptalent. Sentindo, ele próprio, as “dores” das empresas e dos gestores de pessoas, pretende agora desafiar as organizações para formas diferentes de pensar as soluções de que necessitam no seu dia a dia.
A Pedro Ramos junta-se o parceiro principal – a Keeptalent Brasil, com mais de uma dezena de colaboradores permanentes – e ainda uma rede de outros parceiros já selecionados e trabalhados em Angola, Moçambique e Cabo Verde.
A empresa assenta em cinco pilares fundamentais – os cinco “keep’s”: “Keep People”, “Keep Business”, “Keep HR Share” (com a variação “HR Virtual”), “Keep Optimize” e “Keep Search”.
O “Keep People” trata-se, no fundo, de perceber, através de assessments, se as pessoas certas estão nos lugares certos. E, para isso, a Keeptalent não pretende adotar processos tradicionais, mas sim introduzir Inteligência Artificial (IA).
“Fomos buscar um modelo já testado e completamente validado, que permite um algoritmo de IA assente em modelos de psicolinguística”, explica Pedro Ramos.
“Estamos a falar de um processo altamente inovador, que para além de potenciar esse assessment, faz uma análise de ‘gaps’, em termos daquilo que são as 10 competências fundamentais do futuro [ver caixa]”, acrescenta o CEO da Keeptalent Portugal.
Em termos práticos, existe uma barra pontuada de 0-100% e cada pessoa é posicionada numa determinada percentagem, face a cada uma dessas competências, de acordo com a análise do algoritmo de IA. De seguida, os consultores da Keeptalent planeiam o desenvolvimento dos talentos dentro das empresas.
“Finalmente, perdemos o medo da digitalização. Esta pandemia veio mostrar-nos que mais digitalização pode produzir mais humanização. Como? Com a possibilidade de conhecermos amplamente as nossas pessoas, na perspetiva de ajudá-las a crescer”, diz Pedro Ramos.
Segue-se o “Keep Business”, assente na linguagem do negócio. Neste caso, a ideia é ter sempre em mente quanto é que determinado instrumento de gestão de desempenho, de gestão de performance, ou um estudo de clima organizacional, por exemplo, vai trazer de retorno para uma organização. As soluções do “Keep Business” têm, então, em consideração questões como a rentabilidade de negócio e redução de custos. A este nível, a Keeptalent Portugal anunciou recentemente uma parceria com a startup brasileira de HR Tech Hrestart, a fim de lançar uma app totalmente customizada, na qual as empresas podem fazer todo o trabalho de preboarding, onboarding e reboarding, que disponibiliza conteúdos como o vídeo de apresentação do CEO, as boas-vindas do DRH, as regras da empresa, questionários de satisfação, etc. A promessa da app passa por integrar os colaboradores cinco vezes mais rápido e aumentar o engagement em relação aos métodos tradicionais.
“Esta pandemia veio mostrar-nos que mais digitalização pode produzir mais humanização” – Pedro Ramos, CEO da Keeptalent
A empresa oferece ainda um conjunto de soluções designadas “Keep HR Share” e “HR Virtual”. A primeira consiste em ter profissionais seniores de Recursos Humanos da Keeptalent como DRH das empresas clientes pelo período considerado necessário – um DRH “partilhado” que vai apoiar o DRH efetivo nos períodos mais críticos da organização. Como variação desta solução surge o “HR Virtual”, em que os consultores propõem ser os mentores dos DRH locais das organizações nas quais a Keeptalent se posiciona no mercado lusófono.
“O objetivo não é dizer que determinado processo está mal e que vamos reconstruí-lo, mas sim ajudar os DRH a repensar o processo, a ajustá-lo, oferecendo um novo olhar que possibilite alguns ajustes”, afirma o CEO da empresa.
O “Keep Optimize”, por sua vez, possibilita um olhar mais objetivo sobre as equipas de trabalho. Trata-se de reposicionar as pessoas dentro das organizações, apostando muitas vezes no reskilling.
Por fim, o “Keep Search” está voltado para a seleção de cargos de alta e média direção, conduzida por headhunters com sólida experiência, e ainda para o preenchimento de cargos de elevada especialidade e tecnicidade. O levantamento dos aspetos comportamentais e o fit cultural com a empresa, por exemplo, são aspetos-chave destes processos.
“Isto é a Keeptalent. Até podemos não ter todas as soluções mais inovadoras, mas gostamos de ter as mais ajustadas àquele momento, àquela organização, àquela pessoa”, conclui Pedro Ramos.
Eis as 10 competências do futuro, segundo o Fórum Económico Mundial:
- Resolução de Problemas Complexos;
- Flexibilidade Cognitiva;
- Pensamento Crítico;
- Inovação;
- Liderança e Gestão de Pessoas;
- Colaboração e Trabalho em Equipa;
- Negociação;
- Orientação para o Cliente;
- Inteligência Emocional;
- Tomada de Decisão.
Artigo publicado na edição n.º 138 da RHmagazine, referente aos meses de janeiro/fevereiro de 2022.
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