Ficou curioso? Estas e outras respostas – que contribuem para o ajudar a tomar melhores decisões no que respeita ao percurso profissional (e/ou académico) – podem ser encontradas na Plataforma Brighter Future da Fundação José Neves (FJN). Ontem (dia 16), o Presidente Executivo da FJN Carlos Oliveira e a Research Manager Margarida Rodrigues, numa sessão dirigida aos jornalistas, percorreram as funcionalidades da plataforma. Sabia, por exemplo, que as profissões que pagam melhor valorizam aptidões como a leitura, aprendizagem ativa e resolução de problemas complexos? Mas não só!
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Nesta quarta-feira, dia 16, a Fundação José Neves (FJN) conduziu um webinar de apresentação da Plataforma Brighter Future aos jornalistas. Uma ferramenta que se apresenta como fonte de informação atual e relevante, que incide em três grandes áreas do país: Educação, Emprego e Competências. Esta agrega informação de qualidade baseada em factos, permitindo ajudar a tomar decisões sobre, por exemplo, o que estudar, que carreira escolher ou como transitar na profissão fazendo um upskilling e/ou reskilling – o que se afigura especialmente relevante, considerando o mercado de trabalho em contínua e acelerada mudança. São cruzados dados de mais de 4.500 cursos, de 1.800 profissões e de 1.800 competências.
De entre os dados, é possível consultar: salários (quais as profissões com maiores e menores salários); a empregabilidade das diferentes áreas de formação (quais as profissões com maior e menor empregabilidade); a área de formação exigida nas diferentes profissões; as principais competências que cada profissão exige; etc.
Foi, precisamente, sobre as competências mais relevantes das profissões com melhores salários que a FJN lançou, recentemente, um Insight.
Aptidões relacionadas com a leitura, aprendizagem ativa e resolução de problemas, assim como conhecimentos sobre computadores, eletrónica e matemática, são mais relevantes nas profissões que pagam melhor em Portugal. São estas algumas das conclusões do Insight da FJN, que refere quais são as competências utilizadas com maior intensidade nas profissões que pagavam um salário mais elevado em 2019.
Numa altura em que se verificam constantes avanços ao nível tecnológico e profissional, torna-se imprescindível que todos os profissionais, empregados ou desempregados, desenvolvam competências, de forma a acompanhar as tendências de mercado. De acordo com o “Guia para adultos: como aprender ao longo da vida?”, da Fundação, apenas 10% da população portuguesa adulta frequenta programas de formação, valor que desce para 4,8% nos adultos com mais de 55 anos. Entre os adultos menos qualificados, apenas 3,3% apostam na aprendizagem ao longo da vida. Constata-se também que apenas ¼ dos adultos portugueses receberam informação ou aconselhamento sobre oportunidades de formação, por parte de instituições ou organizações, e que adultos acima de 55 anos, menos qualificados, desempregados e residentes em áreas rurais, estão pior informados sobre as suas oportunidades educativas.
Apenas 10% da população portuguesa adulta frequenta programas de formação, valor que desce para 4,8% nos adultos com mais de 55 anos (Guia para adultos: como aprender ao longo da vida?)
Espera-se ainda que venham a surgir desafios complexos, como a automação e robotização, em diferentes setores, pelo que a aprendizagem ao longo da vida torna-se imprescindível para reforçar competências e conhecimentos, de forma a acompanhar os novos desafios e tendências do mercado de trabalho. Frequentar ações formativas para complementar a escolaridade básica ou secundária, como a aprendizagem online, seminários, workshops, iniciativas de caráter social, cultural, cívico, político ou ambiental, pode ajudar a complementar a formação e potenciar a progressão profissional.
Um outro guia da Fundação José Neves, revela ainda que a produtividade das empresas tende a aumentar em 5%, pelo menos, quando estas investem em formação. O “Guia para empresas: como apostar na formação dos trabalhadores?” revela ainda que 47,6 % dos adultos portugueses gostariam de apostar na sua educação e formação, contudo, a falta de tempo, os custos financeiros ou a falta de apoio por parte da entidade empregadora – apesar de 50% das empresas considerarem a formação dos colaboradores muito importante -, não o tem permitido. O fosso que já se verifica nas qualificações tende a aumentar ainda mais entre os trabalhadores mais jovens e qualificados e os mais velhos que, por consequência, participam em menos ações de formação, contrastando com o aumento no investimento das qualificações e formação dos quadros superiores das empresas.
A produtividade das empresas tende a aumentar em 5%, pelo menos, quando estas investem em formação
Num mundo globalizado, é essencial que as empresas se adaptem rapidamente às inovações tecnológicas e aos novos padrões do mercado de trabalho, para não serem ultrapassadas pelos seus concorrentes, pelo que a atualização de conhecimentos ou o desenvolvimento de novas competências dos profissionais são a forma de se adaptarem à nova realidade. Para além da maior retenção de talento nas empresas, a aposta na aprendizagem, por parte das empresas, promove ainda menor rotatividade das equipas, melhoria de performance, de satisfação e de rentabilidade dos trabalhadores.
São parceiros da FJN, na Plataforma Brighter Future, o INE, a DGES, as Universidades do Minho e de Aveiro, e as tecnológicas Microsoft, Outsystems e Contentful, entre outros.
Aceda, aqui, à Plataforma Brighter Future e comece já a planear a sua carreira!
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