Os CTT foram distinguidos pela Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa (APCE) e pelo júri do Grande Prémio APCE 2020, num projeto pedagógico elaborado em parceria com a Católica Lisbon School of Business & Economics.
Este projeto, intitulado CTT Academy – Flight Simulation, distingue a Excelência em Comunicação das empresas, dos seus projetos, mas principalmente dos profissionais de comunicação que, diariamente, trabalham para dignificar esta área tão estratégica para todas as organizações.
Para Céline Abecassis-Moedas, diretora da Formação de Executivos da CATÓLICA-LISBON, “foi uma honra trabalhar em parceria com os CTT neste projeto, a quem agradecemos a confiança. Esta formação envolveu metodologias pedagógicas particularmente desafiantes, tendo os participantes respondido de uma forma muito positiva, o que nos deixou bastante satisfeitos.”
O InfoRH foi falar com Rui Gaspar, Responsável pela área de Planeamento de Formação dos CTT, para conhecermos um pouco melhor este projeto.
“Foram vários os fatores que nos levaram a escolher a CATÓLICA-LISBON, foi a mais inovadora e adaptada ao Público-Alvo”
Qual o objetivo que esteve na base de implementação deste programa?
O projeto “CTT Academy – Young Talent Development” iniciou-se em novembro de 2018, com o objetivo de criar um centro de treino e de desenvolvimento de competências inovador, orientado para o mercado, que desse resposta às necessidades da empresa e dos jovens talentos.
Na Academia, os participantes (todos com menos de 30 anos) tiveram, nas suas diversas fases, a oportunidade de refletir acerca das suas competências – “conhecer o seu talento”, mas também de as desenvolver, através da formação executiva desenvolvida em parceria com a CATÓLICA-LISBON ou na resposta a desafios que lhes foram colocados ao longo do programa. Deste modo, procurámos envolver e motivar os jovens e, em simultâneo, contribuir para criação de valor para o talento e para o grupo CTT, identificando os melhores e desenvolvendo futuros líderes.
De referir ainda que a “CTT Academy – Young Talent Development” veio dar continuidade a um programa ainda mais vasto, que nasceu em 2015 com o Projeto Employer Brand CTT, que visa posicionar os CTT como employer of first choice, cuja face mais visível e impactante foi o Programa Trainee CTT, criado com o objetivo de atrair e captar jovens Talentos, nas áreas da Engenharia e Gestão.
Que metodologias foram utilizadas?
As metodologias utilizadas tiveram em consideração as etapas deste programa e os objetivos associados às mesmas. Assim, tivemos:
- Team Building em Outdoor (2 dias): Constituiu o evento de abertura para apresentação do programa e seus objetivos, no qual se realizaram várias dinâmicas de grupo, desafiamos os jovens talentos a responder a desafios da Empresa, mas também teve momentos fun e de convívio no sentido de criar um espírito de equipa entre todos os participantes;
- Entrevistas: reuniões de diagnóstico entre os participantes e os RH, nas quais tiveram a oportunidade de falar acerca das suas competências, desafios e expectativas profissionais;
- Formação Executiva, cujo momento final foi precisamente o Flight Simulator;
- Hands-On – Oportunidade de passar por uma área da Empresa (Lojas, Operações e Apoio ao Cliente), observar a atividade e desempenhar as tarefas inerentes à mesma, e em função da análise efetuada propor pequenas melhorias;
- Ao longo do programa foram sendo realizados momentos de convívio, nos quais os jovens puderam partilhar as suas experiências com os diretores CTT e desenvolver o networking (meet up – descontrai o teu talento).
Já mediram algum resultado? Se sim, que resultados obtiveram?
O “CTT Academy – Young Talent Development” ainda não terminou, estávamos precisamente na fase de apresentação das propostas no âmbito do Hands-On, quando fomos obrigados ao confinamento pelos efeitos da pandemia. De qualquer forma fomos monitorizando os resultados ao longo do programa, entre os quais destacamos os seguintes:
- Evento de abertura: Procedemos à recolha do feedback dos participantes no final do Team Building. Tratou-se de uma recolha qualitativa, da qual resultou o quadro infra. Entre as componentes mais valorizadas, destaque para as dimensões diversão, equipa, integração e desafio.
- Formação Executiva – A avaliação decorreu, como previsto, no âmbito do Flight Simulator. Neste âmbito, destaque para a análise do desempenho dos grupos em relação a várias dimensões: Equipa; Gestão de Crise; Comunicação, Conhecimento do Negócio e Gestão do Tempo. Para além disso, foi dado feedback sistematizado às propostas apresentadas pelos 4 grupos de trabalho criados. Após o mesmo, os participantes tiveram oportunidade de receber um feedback sistematizado da forma como responderam ao desafio final, tendo em consideração as variáveis de que dispunham.
Porque escolheram a formação de executivos da CATÓLICA-LISBON?
Esta proposta foi escolhida em comparação com outras 4 entidades prestigiadas no domínio do ensino e formação de executivos. Foram vários os fatores que nos levaram a escolher a CATÓLICA-LISBON, foi a mais inovadora e adaptada ao Público-Alvo (a própria designação do programa – High-Flyers, é impactante), com uma estrutura de programa extremamente coerente – conjugando conteúdos na área da liderança e no domínio das competências analíticas. Também as metodologias, conjugando o self-learning e o self-assessment com a frequência dos módulos, alguns dos quais eram opcionais em função do self-assessment, foi um fator por nós valorizado na proposta.
Mas o fator determinante para a escolha da CATÓLICA-LISBON, foi sem dúvida o modelo de avaliação – Flight Simulator – desafio colocado aos participantes, com a simulação de um problema para o qual teriam apenas 20 horas para dar resposta. Este momento permitiu-nos avaliar as competências adquiridas ao longo do programa de formação, bem como um conjunto de soft skills, pois tinham de responder ao desafio sob uma grande pressão e em circunstâncias desfavoráveis (20 horas seguidas).