Num contexto em que as empresas se deparam com novos desafios de comunicação, criar proximidade e manter o compromisso das pessoas está na ordem do dia.
É preciso comunicar de forma mais eficiente com as suas pessoas. Nesse sentido, a LLYC identificou os essenciais da comunicação interna para criar engagement:
Comunicação próxima
Estar próximo implica que a comunicação assimile, compreenda e dê resposta às preocupações dos profissionais, usando uma linguagem clara, acessível e direta. A comunicação quer-se relacional, mais do que nunca.
Comunicação sincera
A comunicação tem de ser genuína e autêntica sob pena de não ser credível. Isso implica que é humano, em circunstâncias como as do atual contexto, poder expressar vulnerabilidade. Partilhar as inquietações face ao futuro quando desconhecemos o impacto que o contexto vai ter é humano e valorizado.
Comunicação sempre presente
É preciso assegurar uma comunicação fluída com as pessoas, sem nunca perder o contacto e de forma a manter toda a equipa informada sobre as decisões tomadas e seu impacto no negócio. As empresas devem ser uma fonte de informação relevante para as suas pessoas.
Comunicação bidirecional
Dois grandes problemas que as empresas enfrentam na hora de comunicar são: falar sem escutar e falar sem responder. Garantir resposta e feedback é essencial. As empresas devem disponibilizar espaços próprios e os canais adequados para que as pessoas possam expressar os seus receios e as suas dúvidas, mostrando-se disponíveis para as ouvir e trabalhar em soluções.
Comunicação proativa
Conhecer e monitorizar as preocupações das pessoas permite-nos detetar insights para planear ações de comunicação que antecipem necessidades e criem engagement.
Comunicação coerente
Tempos difíceis trazem uma oportunidade às empresas de mostrar a verdadeira cultura organizacional. Mais do que narrativas pomposas, são precisos relatos envolventes, com propósito e que consubstanciem a ação. É tempo de storydoing e não de storytelling.
Comunicação com perspetiva de longo prazo
O mundo como o conhecíamos não será o mesmo. Nesse sentido, há uma oportunidade de gerar conteúdos e experiências que sirvam de “catarse coletiva” nos espaços de trabalho. Reagir agora não deve limitar-nos de pensar proativamente no que virá depois.