De acordo com o estudo da Regus, divulgado esta segunda-feira, os pais trabalhadores preferiam perder outros benefícios, para usufruírem de opções de trabalho flexível.
É elevada a percentagem de pais trabalhadores que diz preferir perder outros benefícios oferecidos pelos empregadores, em prol do trabalho flexível. Segundo o The Regus Working Parents Survey, divulgado esta segunda-feira, dos 85% dos pais trabalhadores que preferem perder outros benefícios, para usufruírem de opções de trabalho flexível, 81% defendem que é mais vantajoso um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional.
De acodo com o inquérito da Regus a pais trabalhadores, os inquiridos mostraram-se dispostos a trabalhar à hora de almoço (85%) ou a perder outros benefícios, como a mensalidade do ginásio (85%), para adotarem o trabalho flexível.
Não fosse a deslocação para o trabalho a atividade que consome mais tempo, e os profissionais passariam mais tempo com a família. Segundo os dados da Regus, a principal atividade em que gastariam mais tempo, em detrimento da deslocação para o emprego, seria estar com a família (71%), seguida de ter tempo para os próprios (38%).
O trabalho flexível parece ser uma mais-valia para as empresas que o incluírem nas suas ofertas. De acordo o estudo The Regus Working Parents Survey, 96% dos pais trabalhadores afirmam que trabalhariam para um empregador que disponibilizasse trabalho flexível como parte do pacote de benefícios e 74% afirmam que estão dispostos a aceitar um trabalho diferente caso disponibilize várias localizações para trabalhar.
“O número de pais que se dizem interessados nos benefícios do trabalho flexível está a aumentar, o que sugere que os empregadores devem esperar que mais pais trabalhadores perguntem por esta possibilidade quando procuram um novo emprego”, afirma Jorge Valdeira, country manager da Regus em Portugal, citado em comunicado.