O aumento do trabalho flexível permitirá poupar 3,5 mil milhões de horas em deslocações até 2030.
O aumento previsto no trabalho flexível poderá contribuir com dez biliões de dólares para a economia global até 2030, segundo o primeiro estudo sócio-económico sobre a alteração das práticas no local de trabalho, encomendado pela Regus e realizado por economistas independentes. A Austrália, Áustria, Canadá, China, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Japão, Países Baixos, Nova Zelândia, Polónia, Singapura, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos da América encontram-se entre os 16 países analisados.
De acordo com os dados do estudo, 8% a 13% do emprego estará associado a espaços de trabalho flexíveis na maioria das economias desenvolvidas em 2030. Ainda segundo a Regus, “níveis mais elevados de trabalho flexível permitirão às empresas poupar dinheiro, reduzir custos operacionais e aumentar a produtividade”.
Maior produtividade empresarial e pessoal, redução de despesas com espaços de escritório para empresas que utilizam espaços de trabalho flexíveis e milhões de horas poupadas em deslocações são alguns dos benefícios apontados pela multinacional, que “contribuem para o valor acrescentado bruto da economia relativamente ao trabalho flexível”.
De acordo com o estudo, prevê-se que a China e a Índia registem o maior aumento do valor acrescentado bruto (VAB) com o espaço de trabalho flexível, assistindo a um potencial aumento do VAB de 193% e de 141% nas respetivas economias, o que equivale a 1,4 biliões de dólares para a China e até 375,8 mil milhões de dólares para a Índia anualmente. Os Estados Unidos apresentam uma percentagem ligeiramente mais baixa de valor acrescentado para a economia proveniente do trabalho flexível na ordem dos 109%. No entanto, verificarão o maior valor acrescentado bruto de 4,5 biliões de dólares.
Segundo a Regus, com o trabalho flexível, a probabilidade de os trabalhadores remotos dizerem que adoram o seu emprego é duas vezes maior comparativamente com colegas do mesmo setor que desenvolvem a sua atividade profissional num espaço de trabalho tradicional.
O trabalho flexível pode poupar mais de 3,5 mil milhões de horas de deslocação nas 16 economias analisadas até 2030. Se mais pessoas aderirem ao trabalho flexível nos Estados Unidos da América, avança a multinacional, poderão poupar-se cerca de 960 milhões de horas, o que equivale “a praticamente mais um dia de férias por cada trabalhador nos EUA”. A China regista o maior ganho potencial em horas poupadas, com praticamente 1,4 mil milhões de horas de deslocação restituídas graças ao trabalho flexível.