A maioria dos gestores portugueses reconhecem que a pandemia Covid-19 terá um impacto económico-financeiro elevado nas organizações onde actuam. Contudo, a maioria acredita retomar a actividade normal da empresa, entre três e seis meses (76%). A conclusão é do Coronavirus Impact Survey, realizado pela Stanton Chase Portugal.
O Coronavirus Impact Survey mostra também que os gestores viram-se forçados a tomar medidas para fazer face aos impactos da COVID-19, nomeadamente reforçando medidas de higiene e desinfecção (78%) e desencadeando modalidades de trabalho remoto parcial (58%) ou total (33%) para os seus colaboradores.
A eficácia da comunicação interna está no topo das preocupações actuais dos inquiridos (79%). Quanto ao futuro próximo, as estratégias para aumentar a agilidade e resiliência em situações de crise passam pela implementação de processos integrados de gestão de risco (67%), reforço dos padrões de higiene, saúde e segurança (62%) e estruturas tecnológicas mais robustas para o trabalho remoto (59%).
“O aparecimento da COVID-19 como uma pandemia à escala global, é um fenómeno inesperado que está a condicionar o nosso modo de vida à escala planetária. Ainda com muita imprevisibilidade quanto à sua duração e intensidade, gestores, profissionais e a sociedade em geral procuram adaptar-se às circunstâncias e redescobrir estratégias a seguir para fazerem face aos desafios a curto e médio prazo”, refere José Bancaleiro, managing Partner da Stanton Chase Portugal
Acrescenta ainda que “o Coronavirus Impact Survey vem comprovar que os gestores apesar de preocupados com o elevado impacto desta crise, acreditam na retoma normal da actividade das suas empresas a curto/médio prazo”.
A Stanton Chase Portugal convidou os gestores portugueses, sobretudo os responsáveis pela Gestão de Pessoas nas organizações, a partilharem as suas realidades, percepções e expectativas em relação ao actual contexto que vivemos, através do Coronavirus Impact Survey.
Este survey decorreu durante o mês de Abril e contou com a participação de perto de quatro centenas de Gestores Portugueses.