A Angelini Pharma voltou a ser uma das empresas reconhecidas pelo Top Employers Institute, sendo que foi eleita Top Employer 2021 em Portugal pelo segundo ano consecutivo. Fomos falar com Conceição Martins, Portugal HR & Communication Head da Angelini Pharma, para perceber o que levou a empresa a este reconhecimento.
A Angelini Pharma é um grupo internacional privado que realiza, comercializa e distribui produtos para a saúde e bem-estar, na indústria farmacêutica. Pelo segundo ano consecutivo, foi eleita Top Employer 2021 em Portugal. O programa de certificação do Top Employers Institute baseia-se na participação e nos resultados da Pesquisa de Melhores Práticas de RH.
A RHmagazine esteve à conversa com Conceição Martins, Portugal HR & Communication Head da Angelini Pharma, a propósito das práticas adotadas pela companhia a nível nacional. Fomos perceber o que faz da Angelini Pharma um exemplo no mundo dos RH e que práticas bem-sucedidas foram adotadas pela organização.
BC: A Angelini Pharma voltou a ser uma das empresas reconhecidas pelo Top Employers Institute. O que levou a Angelini Pharma a este reconhecimento em dois anos tão incertos e tão desafiadores?
CM: Na Angelini Pharma as pessoas são e sempre foram uma prioridade. Os nossos colaboradores são o ativo mais valioso da empresa e a pandemia veio evidenciar ainda mais o nosso compromisso com o seu bem-estar. Foi essencial mostrar-lhes que continuávamos próximos, proporcionando-lhes o melhor ambiente de trabalho possível neste novo contexto.
A distinção Top Employer 2021, pelo segundo ano consecutivo, atesta esta vontade de querermos estar perto das nossas pessoas e motiva-nos a fazer mais e melhor para conseguirmos mais reconhecimentos como este.
O que faz da Angelini Pharma um exemplo no mundo dos RH? Que práticas bem-sucedidas foram adotadas a nível dos recursos humanos?
Estou convicta que valorizar e colocar as pessoas em primeiro plano faz de nós um exemplo a seguir.
O cenário pandémico fez-nos querer perceber o que pensavam os nossos colaboradores, pelo que foi realizado um survey, a nível europeu, que nos permitiu saber quais as suas necessidades diárias, ao que davam mais importância e o que podia a empresa fazer para melhorar a sua resposta.
Esta informação foi essencial para atuarmos naquilo que é realmente importante para as pessoas. Além disso, fortalecemos o apoio às equipas, apostámos bastante na formação e reforçámos a comunicação interna.
Algumas das tendências globais na gestão de RH destacadas com base nos resultados da pesquisa desta edição Top Employers 2021 passam por priorizar a saúde mental; manter uma comunicação próxima e clara; recrutar de forma diversificada e inclusiva; manter uma liderança empática, humana e de empowerment, entre outras tendências. No que respeita a estes âmbitos, de que forma tem a Angelini Pharma gerido todas as preocupações e os desafios, e que soluções encontram e aconselham?
Nestes tempos desafiantes, o caminho para uma boa gestão de recursos humanos passa por uma liderança humana, próxima das pessoas, por uma comunicação clara e descomplicada, e por uma aposta na formação e desenvolvimento dos colaboradores, assim como em formas de assegurar o seu bem-estar físico e psicológico.
Temos procurado auscultar as pessoas e implementar soluções adequadas que garantam o apoio e acompanhamento necessários aos nossos colaboradores. Para tal, apostámos na formação, desenvolvemos iniciativas para reunir as pessoas nas plataformas digitais, partilhámos dicas e sugestões para a conciliação da vida profissional e pessoal e facilitámos o acesso a aconselhamento profissional no que respeita, por exemplo, ao bem-estar psicológico.
Enquanto responsável de RH, o que diria que ainda está a faltar às empresas no que respeita à gestão de pessoas em tempos disruptivos (e mesmo fora deles)? O que é que ainda pode estar a falhar e o que merece ser prioritário?
Partindo da premissa, que tanto defendemos, que apenas pessoas felizes podem ser profissionais verdadeiramente motivados, acredito que ouvir os colaboradores é crucial.
É fundamental procurar formas eficazes de os apoiar e acompanhar, ajudando-os a manter o desejado equilíbrio entre o campo profissional e o campo pessoal, o que, em contexto de pandemia, se tornou ainda mais desafiante. Ouvir os colaboradores e ter presente o que mais valorizam é um bom ponto de partida para encontrar soluções adequadas às suas necessidades. E, no fim do dia, reforçar o espírito de equipa e dar a todos um sentimento de pertença.
Acredito que, tal como afirma Simon Sinek, um grande especialista em liderança, «quando as pessoas são motivadas financeiramente, querem receber; quando são motivadas emocionalmente, querem contribuir». É essa motivação emocional que procuramos atingir.
Qual é o peso que Portugal tem na companhia Angelini Pharma? Quais são os planos da empresa para este ano a nível nacional? Pretendem recrutar?
Atualmente, a Angelini Pharma opera em 15 países e conta com uma equipa global de cerca de três mil colaboradores. Em Portugal, são já 115 profissionais, altamente qualificados, motivados e com um forte sentimento de pertença à organização.
Estamos a atravessar uma fase verdadeiramente distinta nas nossa vidas pessoais e profissionais e o nosso intuito é manter a maior “normalidade” possível e alguma estabilidade ao nível das nossas atividades, não se prevendo neste momento grandes movimentos no recrutamento. Ainda assim, mantemos o nosso compromisso em continuar o nosso trabalho de proximidade e acompanhamento das nossas pessoas.
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