Em período de férias, as direções e os departamentos de recursos humanos devem priorizar, procurar o consenso, flexibilizar, antecipar e digitalizar. Os conselhos são da Seresco, que enumerou uma lista com dicas para que as empresas sobrevivam a esta altura do ano.
O período de férias dos colaboradores pode ser um desafio para a direção e para o departamento de recursos humanos de uma organização. Garantir a satisfação dos colaboradores e assegurar os recursos necessários é uma prioridade e um desafio. A ausência de uma gestão antecipada deste período, mudanças de última hora, imprevistos e o cancelamento dos dias de descanso podem causar algumas situações de stress, para a pessoa diretamente afetada e para a restante equipa de trabalho. Para que as tão desejadas férias não se tornem um pesadelo, a Seresco, multinacional especializada no fornecimento de soluções tecnológicas e de transformação digital, propõe cinco dicas que qualquer empresa pode seguir para evitar uma crise:
1. Todos em agosto?
Agosto costuma ser o mês de férias por excelência, mas não é possível satisfazer todos os colaboradores. É essencial que a empresa estabeleça critérios de adjudicação claros e que todos os conheçam para evitar conflitos, por exemplo, a antiguidade (para compensar a fidelidade do colaborador), a parentalidade (para facilitar a adaptação ao calendário escolar) ou o sistema rotativo (sendo este um dos mais justos). Em qualquer caso, não há apenas uma solução e os critérios dependem da cultura da empresa e das especificidades do seu modelo de negócio.
2. Transparência e consenso
É importante que os colaboradores se sintam parte do processo para que consigam compreender as necessidades do negócio e as razões para determinadas decisões. Desta forma, podem contribuir com o seu conhecimento, identificando possíveis cargas de trabalho ou imprevistos que possam surgir, e organizarem-se entre si, sem que haja a necessidade de intervenção de superiores hierárquicos.
3. Flexibilidade
De acordo com o Estatuto dos Trabalhadores, os períodos de férias devem ser definidos entre a empresa e o colaborador. O ideal é que tanto a empresa, como os trabalhadores sejam flexíveis e que cada um faça o seu papel, garantindo que todas as partes são beneficiadas.
4. Antecedência
Para evitar imprevistos e garantir que o colaborador pode organizar os seus dias de férias com tempo suficiente, o ideal é que comunique a sua intenção de férias com dois meses de antecedência, sendo que cada empresa deve consultar as suas regras internas.
5. Digitalização
Muitas empresas ainda recorrem a tabelas de Excel para gerir as férias. No entanto, existem plataformas de recursos humanos com processamento salarial integrado, que permitem partilhar a informação e gerir estes temas de forma mais eficaz, incluindo também um controlo de acesso a vários níveis. Estas plataformas permitem delegar a gestão aos managers ou responsáveis de forma mais fácil e eficaz, dando-lhes acesso a toda a informação que necessitam por meses, departamentos ou posto de trabalho. Estes dados podem ser combinados com a informação das folhas salariais e a sua gestão feita num smartphone, em qualquer lugar.