• IIRH
  • POLÍTICA DE PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS
ASSINAR NEWSLETTER
Sábado, Abril 1, 2023
  • Login
RHmagazine
  • RHmagazineLEIA AQUI GRATUITAMENTE!
    • Ler a RHmagazine Digital GRATUITAMENTE
    • Saiba mais sobre a RHmagazine
    • Arquivo de edições
    • Assinar a RHmagazine (papel)
  • MERCADO RH
    • NOTÍCIAS DO MERCADO RH
    • AGENDA DE EVENTOS
    • PASSAPORTE
    • PESSOAS
    • CRÓNICAS & OPINIÃO
  • ESTRATEGIA
    • RECRUTAMENTO & ONBOARDING
    • APRENDIZAGEM, FORMAÇÃO E COACHING
    • SAÚDE E BEM ESTAR
    • COMPENSAÇÃO & REMUNERAÇÃO
    • SOFTWARES RH
    • DIREITO DO TRABALHO
    • TENDÊNCIAS RH
    • GESTÃO DA CARREIRA RH
    • ARTIGOS TÉCNICOS
  • PESSOAS
  • Newsletter
  • GUIARH
  • Webinars & Guias
    • Webinars
    • Guias, ebooks e estudos
  • FormaçãoRH
  • Quem somos
No Result
View All Result
RHmagazine
No Result
View All Result

CRÓNICA: Mi Casa es su Business?

Joana Santos Silva Por Joana Santos Silva
29 de Outubro, 2021
em CRÓNICAS & OPINIÃO
0
CRÓNICA: Mi Casa es su Business?
27
Partilhas
304
Visualizações

Autor: Joana Santos Silva, professora e diretora de Inovação ISEG Educação Executiva e Consultor de Estratégia do Conselho de Administração ISEG

Em Portugal deveríamos estar muito orgulhosos! Ultrapassamos os 85% de população vacinada. Sobram poucos por vacinar. Estamos em primeiro lugar do pódio. Somos a encarnação da história da tartaruga e da lebre. (somos claramente a tartaruga…). Os números da pandemia parecem estar estabilizados, mas estamos com dificuldade em voltar ao “business as usual.” (contrariamente ao que sentimos no trânsito).

Todas as semanas interajo com inúmeras empresas, de sectores e áreas distintas que reclamam sobre as dificuldades em motivar o regresso dos colaboradores ao espaço do escritório.

Confesso que entendo a atração de trabalhar a partir do sofá, à frente de uma lareira, enrolado numa mantinha quando vier o inverno, mas as nossas casas não foram feitas para serem escritórios satélites. O ser humano, é um ser social e o momento do cafezinho com os colegas é por vezes mais importante para o bom decorrer do negócio do que qualquer reunião de equipa.

Na realidade, eu trabalho “a partir de casa” desde 2016, mas sempre em formato híbrido. Conheço bem o meu ritmo de trabalho, sei quais as tarefas que executo melhor no meu “bunker” caseiro e quais são mais bem executadas em comunidade. Tenho ainda uma vantagem acrescida, desde 2016 que não giro equipas ou pessoas. Giro-me a mim própria e nem isso é fácil… Para quem lidera pessoas, é notório a maior facilidade na concertação de tarefas quando estamos fisicamente próximos.

Na semana passada almoçava com um diretor de uma empresa que afirmava que as pessoas têm contratos que estipulam o local de trabalho e que o mesmo deveria ser cumprido. Na sua opinião, quem não quisesse aceitar estava no seu direito, mas para tal deveria rescindir o contrato. Apesar de concordar com a extrema racionalidade deste argumento, tenho dúvidas sobre o poder motivacional do mesmo juntos dos colaboradores.

Afinal, o que se passa? Porque é que temos um número significativo de pessoas que não querem regressar ao escritório? O preço da gasolina só justifica uma parte…

A nível mundial fala-se de uma tendência de abandono de emprego, de dificuldade em recrutar e de escassez de talento. Passámos de um mercado centrado e controlado pelo empregador para um mercado ditado pelo trabalhador. Em países com mercados laborais mais competitivos as estatísticas apontam para mais de 50% dos trabalhadores a considerarem abandonar o emprego.

Portugal não tem o privilégio de ter um mercado de trabalho tão robusto, mas acompanhamos no nosso estilo tímido esta tendência. Existem queixas em vários setores acerca da dificuldade da retoma da atividade por falta de pessoas. Em determinados negócios, a escassez de pessoas é ainda mais crítica do que a escassez de chips. Aliás, na semana passada a capa da revista Economist, anunciava a era da escassez. Será que isto também diz respeito às pessoas?

O que mais me choca neste regresso ao “novo normal” é que empresas criaram novas regras, mas com o mesmo mindset. Enquanto na era pré-covid os colaboradores tinham de estar presentes no local de trabalho das 9h às 18h, segunda a sexta, hoje proclamamos (por exemplo) 40% do horário a partir de casa em sistema rotativo por semana. Ora, mudámos a decisão, contudo estamos a prescrever uma solução “one size fits all”, sem flexibilidade e customização ao indivíduo.

Dito isto, quem define a forma de trabalho deverá ser a organização e não o colaborador. Foi sempre assim e para mim faz sentido. Contudo, esta definição deveria levar em linha de conta a estrutura, as funções, as capacidades e a vontade do colaborador. Acima de tudo, para qualquer sistema funcionar, o mesmo precisa de ser organizado em torno de outputs e medidas de produtividade objetivas. Assim, asseguramos equidade entre o colaborador que está todos os dias no escritório e aquele que trabalha a partir de casa.

Os modelos de flex-work não são novos e não foram inventados no COVID. As multinacionais contam com sistemas e procedimentos que permitem trabalhar à distância com inúmeros países e equipas virtuais há anos. (mesmo antes da existência do Zoom…) Há mais de 10 anos fiquei fascinada por uma empresa brasileira, Semco, que mudou totalmente a forma de gerir recursos humanos numa empresa de produção industrial, conseguindo aumentar performance e rentabilidade. O livro “Maverick- Virando a própria mesa” provoca o pensamento ao questionar a utilidade de horários rígidos e regras de assiduidade, introduz formas de concertação de equipas através da própria pressão dos pares, avaliação 360º e decisões de remuneração de grupo, como formas de garantir a eficiência produtiva ao invés as regras que nasceram na revolução industrial.

Hoje é o momento de questionar tudo, de realmente aprender com estes dois anos de revolução. Para tal, temos que evitar a decisão por regra única. Estas decisões baseadas em regras (rule-based decision making) são “business as usual” pré-covid. Não refletem nenhuma evolução na forma de tratar colaboradores e pensar o mundo de trabalho. Esta tomada de decisão não distingue o talento, não premeia as pessoas fora de série e não acomoda inovação. Na procura de manter uma equidade para todos, esquecemos que somos todos diferentes. Profissionais diferentes irão brilhar com “regras” diferentes e desenvolver-se-ão em modelos distintos.

Hoje, a luta pelo talento é global e os gestores portugueses precisam de realizar que o futuro do trabalho é hoje. A forma de integrar um colaborador, de avaliar o desempenho e de estruturar o seu trabalho é um fator crítico sucesso das organizações e pode constituir uma vantagem ou desvantagem competitiva para a organização (e para o país).

Mais sobre crónicaIsegJoana Santos SilvaModelo de trabalho híbridonovo normalRegresso ao escritórioTrabalho híbrido
Notícia anterior

Porque trabalhar mais horas não significa ser mais produtivo?

Notícia seguinte

A importância de contratar recursos qualificados para a construção civil?

Notícia seguinte
A importância de contratar recursos qualificados para a construção civil?

A importância de contratar recursos qualificados para a construção civil?

Leia aqui a ultima edição

Últimas entradas

contrato permanente

Governo quer 25 mil jovens com contrato permanente

Por Guilherme Lopes
31 de Março, 2023
0

O Governo apresentou no dia 29 de...

Teletrabalho: os desafios

Teletrabalho: Empresas e Trabalhadores com novos desafios

Por IIRH
31 de Março, 2023
0

  Autora: Rita Canas da Silva, sócia...

Ageism

Ageism: será que a idade realmente define a competência no local de trabalho?

Por Sara Moutinho Lopes
31 de Março, 2023
0

Os estereótipos relacionados com a idade são...

Oferta de Emprego

Existem mais de 60 mil ofertas de emprego que ninguém quer

Por Guilherme Lopes
31 de Março, 2023
0

Segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Jornal...

profissões que nasceram com a cibersegurança

5 profissões que nasceram com a cibersegurança

Por Guilherme Lopes
31 de Março, 2023
0

Nos últimos anos, o número de ataques...

Taxa de desemprego

Taxa de desemprego recua e fixa-se nos 6,8% em fevereiro

Por Guilherme Lopes
30 de Março, 2023
0

Depois de três meses de subidas consecutivas,...

VEJA MAIS

Compensação

Agenda de Eventos RH

10 Abr

Formação: Cálculo e processamento salarial – OE2023

Segunda-feira
EVENT DETAIL
12 - 18 Abr

Formação: People Management

Quarta-feira
EVENT DETAIL
12 - 18 Abr

Formação: Equipas de Alto Desempenho

Quarta-feira
EVENT DETAIL
17 - 21 Abr

ESG WEEK 2023

Segunda-feira, Atmosfera M
EVENT DETAIL
No event found!
Load More

Siga-nos nas Redes Socias

O IIRH-Instituto de Informação em Recursos Humanos é o mais importante ponto de encontro do setor da Gestão de Pessoas de Portugal. Proporcionamos interações relevantes aos profissionais de Recursos Humanos, a empresas fornecedoras do setor e a estudiosos da área. Somos inovadores e influentes, criamos conhecimento através dos nossos Estudos e Publicações (RHmagazine, Guias práticos e eBooks) e proporcionamos experiências diferenciadoras de networking nos nossos eventos físicos (Fórum RH, Global Talent Day e Prémios RH) e digitais (webinares). 

Compartilhamos informações transformadoras para as empresas. Facilitamos o networking , criamos oportunidades!  

Somos 100% RH há 26 anos!

Twitter Facebook-f Youtube Instagram Linkedin

© 2020 IIRH. All rights reserved.

Made with ❤ by JCG

No Result
View All Result
  • RHmagazine
    • Ler a RHmagazine Digital GRATUITAMENTE
    • Saiba mais sobre a RHmagazine
    • Arquivo de edições
    • Assinar a RHmagazine (papel)
  • MERCADO RH
    • NOTÍCIAS DO MERCADO RH
    • AGENDA DE EVENTOS
    • PASSAPORTE
    • PESSOAS
    • CRÓNICAS & OPINIÃO
  • ESTRATEGIA
    • RECRUTAMENTO & ONBOARDING
    • APRENDIZAGEM, FORMAÇÃO E COACHING
    • SAÚDE E BEM ESTAR
    • COMPENSAÇÃO & REMUNERAÇÃO
    • SOFTWARES RH
    • DIREITO DO TRABALHO
    • TENDÊNCIAS RH
    • GESTÃO DA CARREIRA RH
    • ARTIGOS TÉCNICOS
  • PESSOAS
  • Newsletter
  • GUIARH
  • Webinars & Guias
    • Webinars
    • Guias, ebooks e estudos
  • FormaçãoRH
  • Quem somos

© 2020 IIRH - All rights reserved. (function(e,t,o,n,p,r,i){e.visitorGlobalObjectAlias=n;e[e.visitorGlobalObjectAlias]=e[e.visitorGlobalObjectAlias]||function(){(e[e.visitorGlobalObjectAlias].q=e[e.visitorGlobalObjectAlias].q||[]).push(arguments)};e[e.visitorGlobalObjectAlias].l=(new Date).getTime();r=t.createElement("script");r.src=o;r.async=true;i=t.getElementsByTagName("script")[0];i.parentNode.insertBefore(r,i)})(window,document,"https://diffuser-cdn.app-us1.com/diffuser/diffuser.js","vgo"); vgo('setAccount', '610690736'); vgo('setTrackByDefault', true); vgo('process');

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist