De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), 2022 encerrou com 307 mil pessoas inscritas nos centros de empregos, um aumento de 3,5% da taxa de desemprego.
Esta subida de mais de 10 mil desempregados face ao mês de novembro, traduziu-se no maior aumento em consecutivo dos últimos cinco meses: 1,9% em agosto, 1,6% em setembro, 0,7% em outubro, 2,6% em novembro e 3,5% em dezembro.
Apesar do aumento significativo, na realidade o último mês do ano registou uma diminuição do número de desempregados face ao período homólogo, em que existiam menos 40 954 pessoas inscritas, uma diminuição de 11,8% face a dezembro de 2021. Em relação a 2019, dezembro de 2022 teve menos 3 477 desempregados, ou seja, uma diminuição de 1,1%.
Se analisarmos o “dezembro” dos últimos 30 anos, dezembro de 2022 foi o que registou o menor desemprego.
No campo do desemprego jovem, este verificou também uma diminuição de 1,6% (com menos 540 jovens inscritos) face ao mês de novembro e 10,3% (menos 3731) quando comparado com o período homólogo. Segundo os dados publicados pelo IEFP, no final do ano havia 32 426 jovens desempregados, representando 10,6% de todo o desemprego registado – em 2021, esta percentagem era de 11%.
O desemprego de longa duração também diminuiu, registando menos 28,8% face a dezembro de 2021 (menos 49 351 pessoas). Neste momento existem, assim, 121 723 pessoas em situação de desemprego de longa duração, mais 0,3% do que em novembro de 2022.
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