A agência de comunicação 100% portuguesa Choice – Comunicação Global conta já com 18 anos de existência, tendo iniciado a sua atuação como uma “boutique” de edições e publicações. Hoje, o leque de soluções é vasto: desde a assessoria de imprensa e relações públicas ao design e webdesign. A RHmagazine falou com Nuno Canaveira, Diretor de Operações da agência, que, com a chegada da pandemia, num só dia transitou de um regime de trabalho 100% presencial para 100% remoto. Foram várias as iniciativas levadas a cabo para manter a proximidade com os colaboradores, como o coffee break digital às quintas-feiras ou as reuniões mensais realizadas a caminhar ao ar livre. O entrevistado fala-nos ainda da “Choice Humana”, uma abordagem voltada para o bem-estar dos recursos humanos.
O que distingue a Choice no mercado da comunicação?
Acreditamos que o que nos distingue no mercado são as relações duradouras que mantemos com os nossos clientes. Estamos a falar de relações com mais de 15 anos; há clientes que estão connosco desde a fundação da agência.
A empatia, a relação de proximidade e de confiança conquistada junto dos clientes, aliadas aos desafios que estas relações duradouras comportam, têm levado a um crescimento conjunto da agência e dos clientes.
Também o facto de podermos dar aos nossos clientes um serviço integrado de comunicação tem sido uma das nossas mais-valias.
A agência celebrou, em dezembro passado, 18 anos de existência. Que linha evolutiva traça da Choice ao longo de todos estes anos?
A Choice começou por ser uma “boutique” de edições e publicações – ainda hoje esta área mantém uma grande relevância na agência –, que se foi adaptando às exigências do mercado e dos clientes, que nos obrigaram a evoluir com eles. Assim, rapidamente, passámos a ter pessoas dedicadas à assessoria de imprensa e relações públicas, o que depois nos permitiu fazer uma evolução sólida, chegando aos dias de hoje com uma equipa que responde com profissionalismo aos desafios de cada projeto, seja design, branding, escrita de conteúdos, papel ou digital.
Durante a pandemia, passaram de um regime 100% presencial para 100% remoto num único dia. Como foi a adaptação dos vossos colaboradores? E quais os principais desafios que sentiram?
Foi uma adaptação muito boa. A equipa já tinha a experiência de trabalhar às sextas-feiras em regime de teletrabalho, o que facilitou a adaptação. No entanto, tivemos algum receio inicial, já que o princípio da pandemia coincidiu com o período de maior volume de trabalho em equipa: a preparação e produção dos Relatórios e Contas. Esta ferramenta de comunicação das empresas requer um acompanhamento constante com o cliente e com a equipa que desenvolve cada projeto desta natureza e exige controlo, revisão e vigilância permanentes e em detalhe, quer ao nível dos conteúdos que nos chegam, quer ao nível do design e da paginação dos documentos.
Hoje, ao fim de dois anos em teletrabalho, podemos dizer com enorme orgulho que superámos este desafio com nota máxima. Esta superação só foi possível devido ao empenho, dedicação e profissionalismo de todos os colaboradores, que foram incansáveis ao longo de todo o processo para que não existissem falhas, assegurando a qualidade a que habituámos os nossos clientes.
No trabalho à distância, como se mantiveram próximos dos vossos recursos humanos?
Numa primeira fase, adaptámos as reuniões de trabalho presenciais e os momentos de descontração para o formato digital. Passámos a ter:
– Reuniões semanais online à segunda-feira, nas quais, depois de uma partilha pessoal, fazemos ponto de situação dos principais trabalhos em curso, alinhamos a semana de trabalho e trocamos ideias e sugestões;
– Reuniões de brainstorming online, que servem para responder a propostas concretas de atuais e potencias clientes, ou até mesmo para criar novos projetos dentro dos atuais clientes;
– Coffee break digital à quinta-feira, onde falamos de tudo, menos de trabalho;
– Reuniões de estratégia mensais, onde todos podem contribuir para delinear o futuro da empresa, partilhar ideias e dar opiniões, sem julgamento. Normalmente, estas reuniões realizam-se a caminhar ao ar livre, presencialmente ou por videochamada, para que sejam momentos tanto de criatividade como de descontração.
Em paralelo, e cumprindo todas as medidas de segurança em vigor, organizámos um encontro anual da equipa, em junho, e começámos depois a fazer reuniões mensais de trabalho presenciais com toda a equipa.
Este formato tem funcionado bem com a Choice, mas estamos sempre a fazer evoluir, quer seja por força da pandemia que nos obriga a desacelerar, ou por força dos projetos que temos em mãos e que nos obrigam a reuniões regulares do grupo de trabalho envolvido.
Apresentam a agência como um “bom exemplo de resiliência, empreendedorismo e de capacidade de gestão e de evolução dos recursos humanos”. O que significa isto, na prática?
Significa a capacidade de uma equipa seguir em frente num contexto de incerteza (pessoal e profissional) provocado por uma pandemia, na altura praticamente desconhecida e assustadora. Na Choice, tivemos a capacidade e o profissionalismo de continuar a dar seguimento aos projetos que tínhamos em curso, de pensar em novos projetos e de continuar a apostar na formação dos nossos recursos humanos.
A Choice tem uma nova abordagem completamente virada para o bem-estar dos seus colaboradores, sob a sigla “Choice Humana”. Em que é que se concretiza o novo lema?
A Choice Humana surgiu com a mudança do paradigma de trabalho. A distância e a pandemia obrigaram-nos a olhar mais para dentro, para nós e para os nossos.
Acreditamos que só com uma equipa feliz, motivada, emocionalmente equilibrada e que se sente valorizada, pela empresa e pelos clientes, se pode prestar um serviço melhor.
A Choice Humana concretiza-se num plano de comunicação interna, com ações que promovem o bem-estar dos colaboradores, a progressão das carreiras, programas de incentivo e formação, e que também será visível para fora, com colaboradores felizes, que transmitem confiança e bem-estar, melhorando a sua performance e que, motivados, são capazes de responder com profissionalismo e com vontade aos desafios mais exigentes dos atuais e potenciais clientes.
Os nossos, serão sempre a nossa prioridade.
Acreditamos que só com uma equipa feliz, motivada, emocionalmente equilibrada e que se sente valorizada, pela empresa e pelos clientes, se pode prestar um serviço melhor
Têm pretensões de crescimento para 2022, não só ao nível de faturação, mas sobretudo de RH?
Em 2022, estamos a prever crescer acima dos 15% e apostar no reforço da equipa da área de marketing digital, uma das áreas que foi mais alavancada com a pandemia.
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