Estes projetos permitem que os profissionais assumam o seu controlo, ganhem um rendimento extra e liberdade criativa, avança a Hays.
É um projeto paralelo de freelancer, realizado após o horário de trabalho, que proporciona ao profissional, que assume o controlo sobre a orientação do projeto, um rendimento extra e liberdade criativa. Dá pelo nome de side hustle e é a nova tendência dos profissionais, avança a Hays. “Atualmente, há cada vez mais profissionais a começar a ter um side hustle para além do trabalho diário, o que proporciona uma emancipação económica e liberdade criativa”, afirma Alistair Cox, CEO da consultora de recrutamento.
“As estatísticas sobre esta tendência são impressionantes e quase incompreensíveis. De acordo com a Henley Business School, uma em cada quatro pessoas no Reino Unido está a criar pelo menos um projeto de negócios para além do seu trabalho. Nos Estados Unidos, quase 40% dos trabalhadores têm um side hustle, com muitos a considerá-lo seriamente”, explica Alistair Cox.
E quais são as vantagens associadas a um side hustle, que assume uma configuração distinta de um part-time? Com ele, os profissionais encontrarão variedade, num mercado de trabalho que se caracteriza pelo aumento da idade da reforma. “A realidade é que muitos não se sentirão satisfeitos se apenas se concentrarem nas suas carreiras e numa única coisa”, esclarece o CEO da Hays.
Adicionalmente, um side hustle oferece aos profissionais a oportunidade de explorarem paixões e interesses escondidos, fora do trabalho, permitindo-lhes que explorem outras áreas. “A realidade é que todos os profissionais têm diversos interesses, que vão mudando e evoluindo com o tempo”, refere a consultora de recrutamento.
Os profissionais que tenham um side hustle podem, também, melhorar as suas aptidões e ganhar um rendimento extra. De acordo com a consultora de recrutamento, “como um side hustle envolve foco fora do dia-a-dia e da área de especialização, as pessoas podem aprender novas aptidões e melhorar as suas competências e auferir rendimentos com um projeto pelo qual são apaixonadas e gostam de fazer”.
Segundo o CEO da Hays, “os empregadores não se devem preocupar com o facto de um colaborador querer implementar um side huslte”, já que “esta tendência não parece estar a decrescer”. “Por isso, os líderes empresariais devem começar a tirar proveito dos muitos benefícios que a contratação de um colaborador destes pode trazer às empresas. O que inclui o facto de os colaboradores estarem a desenvolver as suas competências, a desenvolver mais confiança, a perceber melhor quem são, a adquirir experiências em novos ambientes, a resolver problemas e a assumir riscos de forma independente”, conclui Alistair Cox.