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Soft Skills: Saiba quais são as competências que estão a revolucionar o mundo do trabalho

Rita Vieira Por Rita Vieira
6 de Outubro, 2022
em TENDÊNCIAS RH
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Como aprimorar as competências dos colaboradores?
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Cada vez mais valorizadas, as soft skills aparecem já a par das competências técnicas específicas na avaliação de potencial de um candidato ou na formação interna proporcionada aos colaboradores. Gestores e especialistas em recursos humanos contaram à RHmagazine o que está ser feito nas suas empresas e no mercado em geral relativamente a este tipo de competências. E, também com a ajuda de um estudo internacional, quais delas são as mais procuradas.

Já não basta ter um curriculum recheado. Num mundo cada vez mais tecnológico, as soft skills têm ganho um papel cada vez mais importante e podem mesmo ser determinantes na escolha do candidato ideal ou na permanência de um colaborador. Estão a mudar o mundo laboral e surgem inclusive como um fator diferenciador no momento da contratação. As soft skills vieram para ficar e, em muitas empresas, têm já o mesmo peso que as hard skills.

Possuir competências técnicas – hard skills – é importante, mas já não é suficiente. A capacidade dos colaboradores interagirem entre si, saberem trabalhar em equipa e, sobretudo, conseguirem fazer face aos desafios que surgem todos os dias são apenas algumas das competências sociais e comportamentais que os departamentos de recursos humanos cada vez mais procuram. Afinal, as soft skills constituem já o fator decisivo na hora de contratar, promover ou rescindir o contrato com um colaborador.

A verdade é que, num processo de recrutamento, as competências técnicas constituem o acesso à entrevista inicial, mas as competências comportamentais acabam por funcionar como o elemento de desempate na escolha do candidato. O mesmo acontece no que diz respeito à manutenção do posto de trabalho ou no crescimento profissional. Caracterizado pela enorme rapidez, complexidade, concorrência e incerteza, o mundo empresarial é, hoje, muito diferente daquilo que era há uma década, pelo que é necessário ter colaboradores qualificados, mas também com uma grande capacidade de adaptação e flexibilidade, o que conduz necessariamente a uma maior produtividade laboral e, claro, à melhoria dos resultados financeiros das empresas.

Aliás, de acordo com um estudo feito, em 2017, pela Universidade de Michigan (Estados Unidos), a aposta no desenvolvimento de soft skills conduz a um aumento de 12% da produtividade. Mas se o mundo laboral já estava em ebulição, a pandemia veio fazer com que este mudasse ainda mais depressa, acelerando a digitalização e a criação de modelos de trabalho híbridos ou remotos. Segundo o estudo “The Future of Jobs 2020” realizado pelo World Economic Forum, o futuro do trabalho já chegou, pelo que, em 2025, a aprendizagem ativa, a resolução de problemas, a resiliência, a tolerância ao stress e a flexibilidade, a persuasão e a negociação, a criatividade, a originalidade e a iniciativa vão constar do “Top 15” das skills mais procuradas num colaborador. O estudo revela também que 94% dos líderes empresariais esperam que os seus funcionários adquiram novas competências laborais até 2025, o que representa um aumento de 65% em relação a 2018.

Segundo o documento, as empresas preveem que, em média, cerca de 40% dos seus trabalhadores venham a precisar de requalificação de até seis meses.

Segundo um estudo do World Economic Forum, em 2025 a aprendizagem ativa, a resolução de problemas, a resiliência, a tolerância ao stress e a flexibilidade, a persuasão e a negociação, a criatividade, a originalidade e a iniciativa vão constar do “Top 15” das skills mais procuradas num colaborador


Porque é que as soft skills assumem crescente importância? 

Andreia Marques, Senior Consultant Career, Mercer Portugal: “As organizações são diariamente testadas na sua capacidade de resposta à era da transformação permanente que vivemos. Seja para se adaptar ao modelo híbrido e às disfunções do negócio, para construir organizações mais diversas e empáticas ou para prosperar em termos de produtividade, é crucial investir em competências mais sustentáveis e adaptativas, capazes de resistir à velocidade imperativa da digitalização. As hard skills podem ser a base, mas já não há dúvidas de que o poder e o efeito exponencial residem em competências tais como o growth mindset, a gestão emocional, a liderança, o pensamento crítico, a colaboração e o networking ou a fluência intercultural.

De acordo com o estudo da Mercer “Global Talent Trends 2021”, sabemos que 53% das organizações estão a identificar novas competências necessárias para a sua operação pós-pandemia e que o foco está a dirigir-se para competências que mais do que apenas soft skills, têm que passar a ser vistas como power skills. Um “must have” obrigatório num ambiente de trabalho em constante mudança”.


Empresas avaliam soft skills logo no momento da contratação

São dezenas os curricula que chegam aos gabinetes de recursos humanos quando surge uma vaga de emprego e, nessa seleção inicial, são as competências técnicas que se destacam: se os candidatos têm uma licenciatura, um mestrado, se sabem falar línguas, se dominam as tecnologias de informação, etc. Contudo, é na fase da entrevista que vai ser possível ter em conta as capacidades sociais e comportamentais dos candidatos e essas são cada vez mais decisivas.

“Vivemos numa sociedade que está em permanente evolução e que se está a tornar cada vez mais tecnológica, o que implica que exista uma maior aptidão para desenvolver capacidades que não sejam apenas técnicas”. Quem o diz é Filipa Drumond. Segundo a Human Resources and Patrimony Director da Cimpor, sobretudo desde a pandemia, “os contactos presenciais estão diminuídos”, porém a relação entre as pessoas nunca pode deixar de existir e, por isso, é cada vez mais importante que estejamos aptos e disponíveis para melhorar as nossas soft skills”.

Além do mais, acrescenta, no que diz respeito à seleção de candidatos, “perante bons currículos técnicos, são as soft skills que ajudam a determinar o candidato selecionado”, nomeadamente na fase da entrevista. Trata-se “do primeiro contacto que o recrutador tem com o candidato e, desde logo, é possível aferir as soft skills dos mesmos”, explica a responsável de recursos humanos. E estas traduzem-se “na postura, na forma como comunica, interage e se apresenta, sendo que através da observação atenta das mesmas é possível retirar muita informação”, sublinha.

Filipa Drumond acrescenta ainda: “Além disso, também existem questões que nos ajudam a perceber melhor a pessoa que está à nossa frente como, por exemplo, a sua experiência anterior a nível profissional e/ou pessoal”. Também no Grupo Pestana “a avaliação das soft skills do candidato é feita ao longo de todo o processo de recrutamento, das respostas que são dadas nas entrevistas, mas também das perguntas que são feitas, do comportamento quando lida ou interage com outras pessoas, por vezes através de role plays ou assessments online”, como refere a sua Chief Human Resources Officer (CHRO).

Segundo Verónica Soares Franco, “tendo o Pestana Hotel Group como propósito criar experiências únicas que criem valor ao cliente e sendo a hotelaria um negócio de pessoas para pessoas, é fundamental que os candidatos sejam apaixonados pelo que fazem e tenham a capacidade de lidar com a diversidade, em diferentes geografias e contextos culturais”.

Na opinião da Gestora de Formação e Qualidade da Holon, Ana Mafalda Ferreira, as soft skills têm um papel fundamental no dia a dia da farmácia: “Chegam até nós, diariamente, várias candidaturas, cada vez mais especializadas do ponto de vista técnico, sendo que as soft skills apresentadas em entrevista permitem marcar a diferença”

No setor farmacêutico, sublinha, “é fundamental ter colaboradores que disponham de conhecimentos também na área das soft skills para que possam prestar um atendimento diferenciador ao utente”. Atualmente, acrescenta Ana Mafalda Ferreira, “existe uma maior preocupação com o desenvolvimento de competências na área das soft skills e isso é visto logo numa fase inicial de entrevista de emprego”


As soft skills têm já o mesmo peso do que as hard skills?

Ana Mafalda Ferreira, Gestora de Formação e Qualidade da Holon: “As soft e as hard skills andam sempre de mão dada e ambas sempre tiveram o seu papel fulcral. Atualmente, o papel das soft skills torna-se cada vez mais marcado devido a vários fatores, nomeadamente o dinamismo do mercado de trabalho e os desafios da atualidade, que nos levaram a perceber a importância de termos connosco colaboradores com elevadas soft skills capazes de se adaptarem às necessidades e conseguirem acompanhar as evoluções do negócio. Percebemos que podemos ter equipas especializadas do ponto de vista técnico, mas se as suas competências comportamentais não corresponderem ao mesmo nível daremos uma resposta aquém das nossas capacidades enquanto organização”.


Top 15 das skills para 2025:

1. Pensamento analítico e inovação;

2. Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem;

3. Resolução de problemas complexos;

4. Análise e pensamento crítico;

5. Criatividade, originalidade e iniciativa;

6. Liderança;

7. Utilização de novas tecnologias;

8. Programação;

9. Resiliência, tolerância ao stress e flexibilidade;

10. Raciocínio lógico;

11. Inteligência emocional;

12. Experiência do utilizador/cliente;

13. Foco no cliente;

14. Análise e avaliação de sistemas;

15. Persuasão e negociação.


Aposta na melhoria das soft skills dos colaboradores 

O desenvolvimento de competências sociais e comportamentais dos colaboradores é cada vez mais uma prioridade das empresas, uma vez que num mercado empresarial dinâmico e concorrencial é fundamental ter equipas ágeis e preparadas para enfrentar todos os desafios. O Pestana Hotel Group é exemplo disso mesmo, tendo lançado inúmeras iniciativas, através da Pestana Academy, que permitem o desenvolvimento das competências comportamentais dos colaboradores – desde programas de liderança para as chefias, como o Pestana Leading, ao roadshow da cultura que está a decorrer neste momento e que visa dar a conhecer os comportamentos esperados de cada valor Pestana, envolvendo mais de 50 workshops presenciais em todo o “mundo Pestana”, conforme explica Verónica Soares Franco, CHRO do Pestana Hotel Group.


As soft skills assumem o mesmo peso do que as hard skills? 

Verónica Soares Franco, Chief Human Resources Officer do Pestana Hotel Group: “Ambas são muito relevantes e ambas devem e podem ser desenvolvidas. É fundamental que um candidato conheça a cultura da organização e os comportamentos esperados antes de se lançar num novo desafio. No fundo, deve perceber se se identifica com o propósito da organização. Esse alinhamento é fundamental para a sua adequada integração na empresa e tem, muitas vezes, que ver com a parte mais “soft””.


Também a Microsoft tem apostado nesta área. “Os planos de formação são definidos tendo por base conteúdos ‘role-based’ (competências mais técnicas), competências sociais e os valores nucleares da organização, como por exemplo a diversidade e a inclusão”, refere Paula Fernandes.

De acordo com a Modern Work & Security Business Group Lead da Microsoft, a empresa recebe ainda “recomendações de conteúdo adicional, com base nas preferências, planos de desenvolvimento e carreira”. Mas não só, “a Microsoft dinamiza também webinares locais e regionais com o intuito de ajudar os colaboradores a melhor gerir temas como o bem-estar e a resiliência”

Filipa Drumond, por sua vez, diz que, antes de mais, “é importante conhecer as pessoas e reconhecer as suas competências, quais os seus pontos fortes e quais podem ser desenvolvidas”.

Desta forma, salienta a Human Resources and Patrimony Director da Cimpor, “estando desperta para a individualidade de cada colaborador, a Cimpor aposta na capacitação das soft skills dos seus colaboradores através de reuniões que permitam a partilha, promovendo sempre que possível ações de team building”.

Também, “a título mais pessoal, incentiva o autoconhecimento para o qual disponibiliza serviços técnicos especializados”. O atendimento de excelência e o foco no utente é algo que diferencia a Holon no mercado, sublinha a Gestora de Formação e Qualidade Holon.


As soft skills já representam importância equivalente às hard skills? 

Filipa Drumond, Human Resources and Patrimony Director da Cimpor: “As hard skills são, sem qualquer dúvida, fundamentais à realização do trabalho, mas ter alguém muito qualificado sem habilidade relacional ou sem iniciativa, por exemplo, não permite que o trabalho se desenvolva. Direta ou indiretamente, as pessoas formam grupos de trabalho e necessitam de realizar tarefas que implicam colaboração, iniciativa, tomadas de decisão, etc, e é aqui que as soft skills fazem a diferença e são diferenciadoras, garantindo o sucesso e a eficiência. Posto isto, sim, as soft skills terão o mesmo peso das hard skills”.


Como tal, refere Ana Mafalda Ferreira, “apostamos no desenvolvimento das equipas das Farmácias Holon através de formação orientada para as necessidades detetadas diariamente”. E acrescenta: “através de metodologias de análise e do feedback das equipas, conseguimos dar a resposta mais adequada recorrendo a formação e-learning e presencial”.

Também na Mercer, a aposta numa estratégia que promova o reskilling e o upskilling é essencial para assegurar a longevidade do negócio, como frisa Andreia Marques. Segundo a Senior Consultant de Career da Mercer Portugal, “o assessment sistemático é o primeiro passo para dimensionar gaps, mas o maior retorno reside no investimento em jornadas diferenciadas de desenvolvimento que combinem formatos de treino híbridos, cada vez mais imersivos e experienciais”.

Na sua opinião, “mudar comportamentos é altamente desafiante e exige ritualização e compromisso”, pelo que “o investimento em práticas de pay for skills, que reconheçam a resiliência em cada conquista, democratizem experiências e oportunidades de crescimento e promovam o empowerment das pessoas na construção deste caminho são os grandes impulsionadores desta transformação”. Em simultâneo, adianta, “mapear as key people promotoras deste mindset e skillset e atrair talento que já mostre essa proficiência podem ainda acelerar este movimento”.

Que soft skills são mais importantes num colaborador? 

Tudo depende da área de atividade, do cargo e/ou das funções a desempenhar, mas o que é certo é que “os últimos anos vieram provar a importância de desenvolver competências específicas, como a capacidade de comunicar, de trabalhar em equipa, de adaptação à mudança, de ser resiliente e proativo”, salienta Ana Mafalda Ferreira, Gestora de Formação e Qualidade Holon. E, no dia a dia das Farmácias Holon, foram estas as competências que se revelaram “fundamentais, uma vez que este setor teve de se reinventar e continuar a prestar o seu serviço à comunidade, estando sempre ao lado do utente”.

Também a Human Resources and Patrimony Director da Cimpor considera que são muitas são as soft skills que podem ser consideradas importantes mas, de acordo com cada função, umas poderão fazer mais sentido do que outras. Para Filipa Drumond, as soft skills que a generalidade dos colaboradores deveria possuir são a comunicação, a colaboração e a empatia, para a criação de sólidas relações interpessoais. Isto porque “trabalhando juntos é fundamental que saibamos conversar, ouvir, ajudar, partilhar”, pelo que “esta deve ser a base primordial”.

Por outro lado, considera também essenciais a iniciativa, a tomada de decisão e a resolução de problemas: “as tarefas são definidas e distribuídas entre os colaboradores e cada um sabe o que fazer, mas mais do que saber fazer, importa sempre que se esteja atento aos processos, às prioridades, às sugestões de melhoria e, por vezes, surgem questões que não estão contempladas nos afazeres diários aos quais temos que ser capazes de dar resposta rápida e eficaz”. E por último, mas não menos importante, a resiliência – “com as alterações a que vamos sendo expostos, é também de relevo referir a capacidade de resistência à monotonia ou à frustração quando algo possa correr de uma forma menos positiva”.


Porque é que as soft skills são mais valorizadas agora do que no passado? 

António Saraiva, Businnes Development Manager do ISQ Academy: “Face aos desafios atuais, um ambiente de trabalho sustentável e produtivo depende, em larga medida, das competências comportamentais e sociais. Num processo atípico de sobrevivência a uma pandemia, e num confronto do impacto de uma guerra na Europa, as organizações são claramente expostas a reinventarem-se. É, pois, na relevância de se enfrentarem novas formas de organização do trabalho e de serem mais produtivas em contexto adverso que as soft skills ganham maior importância. O apelo dos valores organizacionais, ou a dificuldade de um sentimento de pertença mais efetivo, quando o foco esteve, e continua, por exemplo, em práticas de trabalho remoto lança uma nova perspetiva do desenvolvimento das pessoas”.


Porque é que as soft skills são mais importantes agora do que antes? 

Ricardo Fortes da Costa, Invited Professor and Program Coordinator do ISEG Executive Education: “As soft skills são mais importantes agora do que antes devido ao facto de estarmos em plena quarta revolução digital. Se, por um lado, trabalhamos em formatos híbridos, com acesso remoto a qualquer um que esteja em qualquer ponto do planeta, a verdade é que a capacidade de captar a atenção, comunicar eficazmente e colaborar apesar da falta de contacto presencial faz com que as soft skills sejam um aspeto diferenciador da nossa prestação profissional. Por outro lado, a fragmentação do conhecimento e a velocidade com que ele se gera e dissemina leva a que seja praticamente impossível dominarmos em absoluto qualquer área do conhecimento, o que torna inevitável a cocriação nas produções profissionais e extraprofissionais. Isso leva a que a criatividade, a colaboração criativa, a entreajuda e a empatia, por exemplo, se tornem críticas para um trabalho em equipa produtivo e diferenciador. As soft skills são, assim, cada vez mais importantes num mundo em que a tecnologia e o digital são apenas um enabler do que de melhor os seres humanos têm para dar”.


Também no Grupo Pestana foi ajustada recentemente a sua cultura empresarial, tendo por base cinco valores fundamentais: ser colaborativo, eficiente, ágil, consciencioso e apaixonado, enuncia Verónica Soares Franco. A Chief Human Resources Officer do Pestana Hotel Group frisa mesmo: “para vivenciar estes valores, é fundamental promover os comportamentos e criar as condições para que as soft skills – como a capacidade de colaboração, adaptação, preocupação com o outro e entusiasmo no que fazemos – sejam potenciadas em toda a organização”.

Por seu lado, Duarte Pacheco de Carvalho, Enterprise Consultant na CoachHub, destaca as soft skills que se encontram no Top 15 Skills for 2025 do “The Future of Jobs Report 2020 – World Economic Forum”: a aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem; a persuasão e negociação; a criatividade, a originalidade e iniciativa; a inteligência emocional; a resiliência, a tolerância ao stress e a flexibilidade. Assim, ainda segundo este especialista, “as organizações e profissionais que queiram diferenciar-se e construir um ambiente atrativo e próspero devem focar-se nas necessidades de soft skills identificadas para cada um (ex: assessments e testes comportamentais) e trabalhá-las em plataformas digitais ou tradicionais através de métodos como coaching, shadowing/mentoria ou formações tradicionais”.

É na fase da entrevista que vai ser possível ter em conta as capacidades sociais e comportamentais dos candidatos e essas são cada vez mais decisivas

Na opinião do Business Development Manager do ISQ Academy, António Saraiva, “para não se perder a essência da comunicação organizacional, o espírito de equipa, o exercício da liderança ou a manutenção de pensamento crítico e criativo” – soft skills determinantes numa organização – “estas deverão ser trabalhadas através de metodologias ágeis de aprendizagem, baseadas em equipas ou em projetos, ou em resolução de problemas, mas também, práticas de Capital Humano, focadas na conciliação do profissional com o bem-estar”.


Artigo publicado na edição n.º 140 da RHmagazine, referente aos meses de maio/junho de 2022.

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