É a maior plataforma de recrutamento e seleção para jovens talentos a atuar em Portugal e pretende inverter a atual lógica de mercado.
Surgiu em 2015 pelas mãos de Luís Mendes e Raphäel Heraief, em Espanha, com o objetivo de ajudar, por um lado, os candidatos na procura de emprego e, por outro, as empresas na busca pelos talentos. O “Jorge Mendes do recrutamento sub-30” quer ser o “super agente” da geração millennial, representando-a e encaminhando-a para “as empresas de topo”. Com a condensação de estudantes e recém-licenciados numa plataforma, a Unono promete às organizações “um serviço com mais qualidade e mais rápido” comparativamente com a oferta de uma “agência de recrutamento comum”.
“Na Unono, queremos inverter a atual lógica de mercado, onde os candidatos gastam tempo desnecessário a candidatar-se a várias ofertas, sendo poucas as que dão resposta ou que olham para eles como pessoas e não como um currículo. O que nós queremos é olhar para os talentos e encontrar a vaga que mais se adequa ao seu perfil”, esclarece Edgar Campos, que se juntou à equipa em 2016, para dar início às operações da Unono em Portugal.
Como?
A Unono, ou a “porta de entrada para o início da carreira profissional de um jovem” – são várias as analogias que a caracterizam –, “identifica previamente o talento, ainda nas universidades, e leva-o posteriormente até às empresas, para que o possam potenciar”. O candidato, vindo de qualquer área, acede à plataforma, regista o seu currículo e espera pela resposta. A informação é, depois, extraída pelo software, nomeadamente “os idiomas, a experiência profissional e a sua disponibilidade para sair do seu país de origem”. “Conseguimos, assim, chegar rapidamente ao perfil certo para as vagas das empresas que nos contratam”, explica o country manager da startup.
Assente no digital e dedicada ao recrutamento de jovens com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos, a Unono não rivaliza com a maior rede social profissional. “O LinkedIn é uma rede que digitaliza o processo social de networking. Nós digitalizámos a parte do processo de recrutamento que as máquinas já podem e têm mesmo de fazer por nós”, afirma Edgar Carreira.
E serão os profissionais de recursos humanos substituídos pela Unono, capaz de triar currículos e dados de candidatos? “Há uma segunda fase do processo que tem de ser feita por pessoas. Depois de escolhidos, há que reunir uma short list com os melhores candidatos para cada vaga e isso é feito pela nossa equipa, num processo que não é substituível por qualquer máquina”, alerta o profissional. E acrescenta: “A Unono reúne o melhor de dois mundos: a rapidez de filtro de uma plataforma on-line com o acompanhamento e orientação do processo de uma agência de recrutamento”.
Vídeos CV são mais eficazes
A Unono realizou uma análise à sua rede de candidatos e concluiu que os talentos que se registam na plataforma com vídeo CV apresentam uma maior probabilidade de serem contactados e uma “vantagem competitiva” face aos que inserem um currículo escrito. “Embora ainda seja pequena a percentagem de candidatos registados na plataforma com vídeo CV, representa já um número significativo das colocações feitas pela Unono”, refere Edgar Campos.
Mas esta constatação não é supreendente. O vídeo CV permite ao recrutador avaliar determinadas competências que só estariam disponíveis em fase de entrevista. “Isto acelera o processo e cria um impacto positivo na forma como o candidato se apresenta”, assegura o country manager.
Com 60 mil talentos juniores registados na plataforma, a Unono tem, hoje, mais de 50 clientes, como a Amazon, a Accenture, a Johnson & Johnson, a Schindler, a Science4you ou a Chronopost. Em Portugal, está incubada na Startup Lisboa, no coração da cidade, e encontra-se à procura de perfis nas áreas de Gestão e Recursos Humanos, para reforçar a sua equipa interna.
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