O Governo vai aprovar na quinta-feira, durante a reunião do Conselho de Ministros, um novo conjunto de medidas de apoio às micro, pequenas e médias empresas para fazerem face à actual crise, anunciou ontem o primeiro-ministro.
António Costa anunciou, ontem, que serão aprovadas em Conselho de Ministros novas medidas para dar resposta ao impacto da crise pandémica no tecido empresarial, que terão particular atenção às micro, pequenas e médias empresas.
«O Governo tem bem consciência das dificuldades e, na quinta-feira, o Conselho de Ministros vai aprovar um novo conjunto de medidas de apoio à actividade económica, em particular dirigido às micro, pequenas e médias empresas que estão a suportar um custo muito elevado pelo esforço colectivo que se impõe para o controlo da pandemia» Covid-19, declarou o líder do executivo, que falava no final de uma cerimónia de assinatura de acordos entre o Governo, a DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) e entidades representativas do sector comercial e da distribuição para o alargamento do período de trocas de compras de Natal até 31 de Janeiro e da época de promoções, tendo em vista evitar aglomerações nos estabelecimentos comerciais.
Na reunião da Concertação Social da semana passada, o ministro da Economia já tinha sugerido que seriam lançadas novas medidas de apoio às empresas, face ao agravamento da pandemia e às novas restrições impostas.
Aos jornalistas, Pedro Siza Vieira disse que o Governo precisa de ser “mais ambicioso” nos apoios e revelou que o Executivo estava a ponderar novas medidas, que seriam anunciadas tão breve quanto possível.
O governante deu a entender, além disso, que esse reforço das ajudas acontecerá por via não só do apoio à retoma progressiva (que deverá ser prolongado para 2021 e aprofundado), mas também pela criação de novos instrumentos. O primeiro-ministro veio confirmar, esta quarta-feira, que está mesmo a ser desenhado um novo pacote de apoios, que será aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira.
O objetivo do Executivo é evitar uma vaga de falências que, em consequência, resultaria num aumento mais acentuado do desemprego do que o previsto.