O novo presidente-executivo da companhia aérea Easyjet, Johan Lundgren, decidiu reduzir o seu salário para igualar o valor auferido pela sua antecessora, Carolyn McCall. O seu objetivo é a promoção da igualdade salarial na empresa.
Quando tomou posse, a 1 de dezembro, Lundgren recebia um valor anual de 842 mil euros. Com a devida redução, aprovada pelo Conselho de Administração, aufere, agora, um ordenado de 803,8 mil euros – igualando os vencimentos da antiga presidente.
O CEO da transportadora aérea pretende “aplicar esta filosfia a todos os colaboradores”. “Na easyJet, estamos absolutamente empenhados no compromisso de garantir remunerações iguais e as mesmas oportunidades para mulheres e homens”, afirma Johan Lundgren, em comunicado.
A igualdade de género na empresa estende-se, para além da política salarial, ao recrutamento – área que regista um desequilíbrio entre homens e mulheres em toda a indústria de aviação. Segundo Lundgren, “apenas 4% dos pilotos comerciais, em todo o mundo, são mulheres”. “A EasyJet ultrapassou a indústria, tendo já alcançado o marco de 5% de mulheres piloto dentro da companhia. Não queremos apenas cumprir o objetivo de, até 2020, 20% das novas admissões de cadetes pilotos recrutados pela companhia sejam mulheres, mas ir mais além e ultrapassar esta meta”, refere o novo presidente.
Em 2017, a Easyjet recrutou 49 copilotas, o que, de acordo com o sueco, “representa um aumento de 48% relativamente ao ano anterior”.
[posts title=’Mais notícias:’ count=’3′ layout=’grid-3-col’][/posts]