Em comunicado, a Coverflex confirma que cada utilizador recebeu, em média, 151,30€ no seu cartão refeição, tendo gasto 93% desse valor ao longo do mês (média de 141,12€).
“40% foi gasto logo na primeira semana (média de 60,46€). Já no valor médio por operação, cada utilizador Coverflex gasta 17,43 euros”, explica a empresa. Acrescentam também que os utilizadores gastaram 34,1 milhões de euros do seu subsídio de alimentação – sendo que 20,2 milhões (59,3%) tiveram como destino os super e hipermercados e 13,9 milhões (40,7%) na restauração.
“Esta análise permite-nos perceber melhoro comportamento de quem usufrui do subsídio de alimentação através da Coverflex. Sendo este tipo de remuneração vantajosa para quem beneficia dela – porque está isenta de carga fiscal -, é interessante perceber quais são as tendências do mercado de trabalho”, sublinha Inês Odila, country manager da Coverflex.
Em declarações à RHMagazine, Inês Odila acrescentou que a Coverflex não foi surpreendida pelos dados. “Considerando a subida da taxa de inflação nos últimos meses, parece-nos natural que as pessoas gastem a maioria do seu saldo na primeira semana”, explicou.
Acrescentou que, do contacto diário que a Coverflex têm com diretores dos recursos humanos, existe uma consciência de que um subsídio de alimentação é usado na totalidade ainda antes de terminar o mês.
Quando questionada se as empresas deviam repensar a forma como elaboram a retribuição flexível, Inês Odila concorda e reforça a importância de a aproximar com as necessidades particulares de cada colaborador.
“No fim do dia, o dono da compensação é o colaborador“, afirmou.
Delivery e Fast-food com destaque em 2022
No ano passado, apenas 5% do valor gasto pelos utilizadores do cartão refeição Coverflex foi utilizado para compras online. As compras em loja física totalizaram 32,3 milhões de euros (95% do total).
Em relação ao montante gasto em super e hipermercados, dos 20,2 milhões de euros, os utilizadores dos cartões refeição escolheram usar 38,3% desse valor em compras no Continente, com quase 8 milhões de euros gastos nesta cadeia (7.735.352,96€). Em segundo lugar, vêm o Pingo Doce, que foi a escolha para 22,3% desses gastos. Lidl (13,5%), Auchan (6,9%) e Mercadona (5,7%) surgem a seguir nas preferências, tendo 13,3% do valor total sido gasto noutras superfícies comerciais.
Já com a restauração, cerca de 2,7% do valor total gasto em cartão Coverflex destinou-se a pedidos pela Uber Eats, totalizando quase um milhão de euros gastos em 2022 (922.537,38€). A categoria de fast-food sai também em destaque nesta análise, com praticamente meio milhão de euros gastos em restaurantes McDonalds no ano passado (492.713,90€).