Em Portugal, mais de 80% das empresas disponibilizam este benefício, sendo que a grande maioria recorre a um sistema de leasing para a sua frota automóvel. No que toca a critérios, primeiro vem a função e só depois a necessidade para desempenhar o trabalho.
Estas são as conclusões do estudo “Car Benefit Policies 2020” da Mercer que revela que 88% dos colaboradores que tem acesso a este benefício são diretores; 84% são executivos; 86% gestores/chefias intermédias; e 60% pertencem à equipa comercial.
Relativamente aos critérios considerados para elegibilidade para este benefício, o nível da função é o factor mais apontado pelas empresas (95%), logo seguido pela necessidade da função (72%), em particular se se trata de uma função que requer deslocações frequentes (por exemplo, de carácter comercial).
Segundo os resultados deste estudo da Mercer sobre Políticas de Benefícios Automóvel, foi ainda possível concluir que as principais marcas/modelos de automóveis atribuídas aos diretores de empresa são a BMW (série 5 e X5) e Mercedes (Class CLA).
Já aos executivos são atribuídas viaturas Audi (A4), BMW (série 3 e 5) e Volkswagen Passat.
Para os gestores/ chefias intermédias as marcas mais frequentemente atribuídas são BMW (série 3), ou Volkswagen Golf.
Aos restantes profissionais não comerciais poderá ser atribuído um Renault (Clio ou Megane); e aos comerciais as marcas/ modelos mais frequentemente atribuídos incluem o Ford Focus, Opel Astra, Renault Clio ou Volkswagen (Golf).
A política automóvel é, para a maioria das empresas definida a nível local (43%), no entanto, para 29% das empresas este benefício é definido a nível global. A política automóvel é na grande maioria das vezes (37%) revista “quando necessário”; sendo que no questionário realizado, apenas 18% das organizações afirma rever esta política anualmente e 33% entre 2 a 3 anos.
Políticas verdes ainda não são prioridade
Sob a adoção de políticas “verdes”, mais de metade das empresas participantes neste estudo (64%) admite não atribuir subsídios para a utilização de transportes públicos; e 51% refere não promover ativamente a adoção de outros tipos de transporte, como bicicletas ou o car sharing.
Apenas 38% das organizações admite ter intenção de adquirir carros híbridos ou elétricos para a sua frota e 36% planeia ajustar a sua política automóvel – limitando as opções de automóveis de acordo com um limite nas emissões de CO2 . Adicionalmente, a maioria das empresas (63%)admite ainda não ter carregadores para viaturas elétricas nas suas instalações.