De acordo com o Público, o número de despedimentos coletivos nos primeiros nove meses de 2020, um total de 521, representa mais 51% do que os 345 registados na totalidade do ano de 2019. O número de trabalhadores despedidos ascende a 5382 nestes primeiros nove meses, sendo que este é o registo mais elevado desde 2014 (quando se atingiu 6216).
Em termos de número de trabalhadores despedidos, estes são os valores mais altos desde 2014. Em número de despedimentos coletivos comunicados, estes valores são os mais altos desde 2015. De acordo com dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), os despedimentos coletivos já finalizados até setembro, onde se inclui processos iniciados em 2019, envolveram 5382 trabalhadores e envolve ainda as rescisões iniciadas no ano passado mas só encerradas este ano.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo foi a mais afetada, apresentando o maior número de recursos ao mecanismo, com 269 registos, seguida do Norte, com 172 registos. Quanto aos despedimentos já concretizados, verifica-se 64% na Região de Lisboa e Vale do Tejo, 25% na Região Norte, 7% na Região Centro e 4% no Algarve.
As microempresas foram responsáveis por 33% dos despedimentos, as pequenas empresas por 50%, as médias empresas por 15% e as grandes empresas por 2%.
[Fonte: Público]
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