O centro tecnológico da Euronext no Porto começou a operar em 2017 – altura em que contava com 87 colaboradores. Hoje, o número mais do que duplicou e a tendência é que continue a aumentar. Em jeito de celebração pelo seu 5.º aniversário, o grupo responsável pela gestão da bolsa de Lisboa inaugurou uma nova ala com capacidade para mais 34 postos de trabalho, um bar e um lounge. O objetivo até ao final do ano é chegar aos 250 colaboradores.
A Euronext em Portugal oferece às empresas e aos investidores soluções de financiamento e investimento, ligando a economia portuguesa ao mercado global de capitais. O centro tecnológico no Porto, reconhecido pelas suas competências em gestão de infraestruturas e cibersegurança, com impacto nos 15 países onde a Euronext tem atividade, foi inaugurado há cinco anos, iniciando a sua operação com 87 colaboradores – hoje, são 200 e o objetivo é contratar mais 50 pessoas até ao final do ano.
Com esta ambição de crescimento, o centro foi ampliado (na data em que assinalou o seu 5.º aniversário) com uma parcela lateral, adjacente ao edifício localizado na Avenida de Boavista, no Porto, com capacidade para mais 34 postos de trabalho, um bar e um lounge. Se no arranque das operações a Euronext ocupava seis pisos, hoje são já oito.
Atualmente, a empresa procura perfis superiores e médios, para as equipas de QA, Networking e Systems, Software Development, Big data, DevOps, Project Management, Business Analysis, Technology Operations, Cloud services, Infrastructure, Information Security, Digital services e, ainda, Arquitetura de Software.
O que torna a Euronext atraente para os novos talentos?
O regresso ao escritório Euronext em Portugal ocorreu no dia 07 de março, com um regime de flexibilidade, assente no modelo híbrido, na Flex Desk e Clean Desk. Os colaboradores podem, neste momento, escolher o seu local de trabalho, através de uma plataforma implementada desde fevereiro de 2022.
Como refere em entrevista Conceição Martins, Diretora de Recursos Humanos (DRH) para Portugal da Euronext, “tem sido surpreendente verificar que havia vontade por parte dos colaboradores em voltar, com grande parte dos postos de trabalho ocupados durante toda a semana”.
Não é, no entanto, apenas a flexibilidade que “joga” a favor da empresa no momento de atrair talento. Nem poderia ser – não fossem os perfis tecnológicos especialmente difíceis de recrutar e reter, sobretudo com a concorrência global a aumentar, muito motivada pela pandemia. A juntar ao modelo de trabalho flexível, focado no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos colaboradores, a empresa oferece:
- um conjunto de benefícios sociais (ex: ginásios, bancos, farmácias, restauração, apoio psicossocial e vouchers em apoio escolar);
- desenvolvimento de carreiras, quer a nível local, quer a nível internacional, com possibilidade de integração em equipas presentes nos diversos países onde a Euronext opera;
- formação e um plano de desenvolvimento pessoal, quer nas áreas técnicas, quer nas soft skills; um nível salarial competitivo.
“Ainda no âmbito de atração de candidatos, a Euronext está presente em várias feiras de emprego, e temos acordos com as principais universidades do país com cursos de Tecnologia de Informação, para a divulgação da empresa junto dos recém-formados”, diz Conceição Martins. “A Euronext tem vindo assim a afirmar-se, junto destes públicos-alvo, enquanto empresa da área tecnológica, colocando-se ao nível de outras mais associadas no imediato à tecnologia”, acrescenta.
Com as temáticas da Diversidade e Inclusão e da Igualdade de Género a assumirem cada vez mais relevância no universo laboral, a política de RH da Euronext também não as descura.
“A diversidade está sempre presente na política de recrutamento e as posições estão abertas com as mesmas condições, independentemente do género, etnia, religião, orientação sexual, idade, língua, estatuto socioeconómico, habilidade física, experiência e educação”, garante a DRH do grupo.
Nos últimos cinco anos tem havido um significativo aumento do número de mulheres na empresa, que, de acordo com Conceição Martins, só não é superior, porque “a escolha de cursos na área de Engenharia Informática continua maioritariamente masculina”.
Ainda assim, o peso atual de recursos femininos na Euronext é de 32%.
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