Fundada em 2011, a GoodHabitz é uma empresa especializada em aprendizagem online e desenvolvimento pessoal e profissional. Pedro Monteiro, sales manager na GoodHabitz, explica-nos a abordagem do projeto, bem como os objetivos da empresa para o mercado português.
De onde surge a GoodHabitz e com que propósito?
A GoodHabitz, empresa especializada em aprendizagem online e desenvolvimento pessoal e profissional, é pioneira na democratização da formação empresarial na Europa, independentemente do cargo que o colaborador ocupe (100% da força de trabalho). Os nossos planos de formação em competências comportamentais e de desenvolvimento pessoal estão focados em potenciar mudanças culturais dentro das organizações e encorajar bons hábitos de autoaprendizagem.
Desde a nossa fundação, temos o compromisso de oferecer cursos em e-learning e uma proposta de valor que simultaneamente agregue valor aos colaboradores e às empresas. Focados no desenvolvimento de competências comportamentais e de desenvolvimento pessoal (competências cada vez mais críticas para qualquer organização), os nossos cursos posicionam-nos como uma referência de formação online corporativa na Europa.
Os cursos encorajam a procura de um propósito, a colaboração entre colegas, uma forma diferente e divertida de aprender, explorando e experimentando, trabalhando a inteligência emocional e uma cultura positiva, e promovendo o bem-estar dos colaboradores.
O objetivo consiste em desenvolver diferentes competências, umas mais enquadradas com as prioridades estratégicas de uma organização, outras mais relacionadas como a motivação intrínseca dos colaboradores. Quanto maior é o espaço em comum que encontramos entre estas duas necessidades (colaborador e organização), maior é o retorno que conseguimos.
Por um lado, ao desenvolver toda a força de trabalho com um formato diferente, refrescante, vamos impactar na motivação de todos e promover cultura de aprendizagem positiva, em que os colaboradores são agentes ativos no seu próprio desenvolvimento. Por outro, vamos impactar na estratégia de desenvolvimento de recursos humanos da empresa, dado que, aqui, o formato de e-learning tem particular destaque, mas não é formato único, e vai-se integrar nas dinâmicas de desenvolvimento já existentes na organização, assim como dar-lhes robustez ou criar outras novas, que potenciam todo o ciclo de desenvolvimento RH, nomeadamente em áreas chave como o onboarding, avaliação de desempenho, gestão de talento, etc.
A quem se destinam as soluções de online training da GoodHabitz? Às empresas? A todos os profissionais?
A GoodHabitz foi fundada em 2011 com o objetivo de democratizar a formação empresarial e, desta forma, ajudar organizações em todos os setores a responderem aos desafios globais que temos ao nível de upskilling e reskilling. O World Economic Forum diz que até 2025 temos de fazer uma reskilling de competências de 50% dos colaboradores globalmente.
Da análise que foi feita previamente à criação da empresa, chegámos à conclusão que o mercado não estava preparado para responder a estes desafios com abordagens mais tradicionais ou conservadoras.
Assim, tornámos os programas de formação/e-learning acessíveis a todos os colaboradores de todas as organizações, independentemente da função ou nível hierárquico. Democratizar a formação é uma estratégia imbatível para aumentar a felicidade dos colaboradores e uma cultura corporativa saudável e positiva.
Esta mensagem tem sido muito bem recebida nos diferentes mercados onde estamos presentes e temos a certeza que vai ser uma lufada de ar fresco para a área de formação e desenvolvimento em Portugal, que foi o oitavo país em que entrámos (já estamos em 13 países neste momento). A nossa visão e estratégia já foi implementada em mais de 1 500 clientes a nível internacional, e com grande sucesso, confirmado por uma taxa de retenção de mais de 90% e mais de 3 milhões de alunos por ano.
Qual é a abordagem deste projeto? Em que se diferencia das restantes soluções já existentes em Portugal?
É um método didático único, é eficaz e divertido. É um método que foi concebido com base em modelos pedagógicos reconhecidos (ex: taxonomia de bloom). Distanciamo-nos do conceito tradicional de e-learning, marcado por conteúdos pouco diversificados, formatos pouco atrativos e sem qualquer método didático subjacente, o que se traduz num engagement baixo.
A eficácia do nosso sistema assenta em dois pilares fundamentais: um catálogo dinâmico (cursos novos todos os meses) de cursos de qualidade e divertidos, e uma metodologia personalizada e disruptiva, que visa a mudança cultural nas organizações, promovendo os «bons hábitos» de autoaprendizagem entre todos os colaboradores.
Queremos promover uma cultura de aprendizagem moderna, menos mandatória, em que o colaborador vai tendo cada vez mais autonomia, e assim mais capacidade de decidir como, quando, e o que quer em termos de formação, sendo o principal responsável pelo seu desenvolvimento. Claro que não há fórmulas mágicas, e a estratégia tem de ser sempre muito customizada à cultura de aprendizagem existente a cada momento numa determinada organização. Umas empresas estão numa fase inicial de construção da cultura de aprendizagem digital, outras estão um pouco mais à frente, mas com uma estratégia ajustada ao seu estádio de desenvolvimento. Ajudamos todas as organizações a criarem e a otimizarem esta cultura de aprendizagem moderna.
Por seu lado, os colaboradores têm ao seu dispor um portfólio de cursos online de alto impacto em áreas chave, muitas delas identificadas como as competências do futuro por diferentes organismos, como por exemplo o positivismo com base na psicologia positiva, a resiliência, a criatividade, a inovação, o critical thinking, a influência e muitas outras. Mas também, obviamente, as áreas mais tradicionais ou outras cruciais no contexto atual, como o bem-estar no trabalho (gestão de stress, desconexão, burnout…), a liderança remota (gestão de equipas, delegação, coordenação entre equipas virtuais…), produtividade (como priorizar, gestão de tempo, definição de objetivos… ) e comunicação (verbal e não verbal), etc.
Temos conteúdos para todos os grupos funcionais, e chegamos a todos. Mesmo em áreas mais operacionais, em que muitas vezes os colaboradores não têm PC ou email, mas todos têm um telemóvel.
O que traz esta solução a Portugal? Quais são os objetivos da GoodHabitz para o mercado português?
Penso que as empresas portuguesas já estão cientes da necessidade de adaptar os seus programas de formação e estratégia de desenvolvimento às novas necessidades dos seus colaboradores e do mercado de uma forma geral.
O mercado entende que uma empresa que não oferece oportunidades de formação e desenvolvimento aos seus colaboradores não é mais uma opção.
Num estudo recente que fizemos em diferentes países, mais de 90% dos colaboradores que entrevistámos consideraram as «oportunidades de formação e desenvolvimento» como um fator-chave para a sua motivação e bem-estar. A revolução tecnológica, a globalização e internacionalização das empresas estão a provocar mudanças metodológicas, estruturais e funcionais, que vão criando novas necessidades e uma desarticulação entre o talento existente nas empresas e aquele que realmente é necessário. A formação contínua e transversal é a forma de ultrapassar estas mudanças e de sermos capazes de atualizar e readaptar os conhecimentos e competências do capital humano às necessidades emergentes.
O investimento no desenvolvimento pessoal dos colaboradores demonstra o sentido de responsabilidade da empresa e a preocupação com a motivação dos colaboradores, mas também com vertentes como a inclusão e diversidade.
O resultado? Um clima de trabalho mais saudável, um alto nível de motivação e comprometimento individual, uma maior capacidade de retenção de talento, entre outros indicadores de recursos humanos. Mas não é tudo. Imaginem o que é termos toda uma força de trabalho imbuída de uma cultura de inovação. Sim, a criatividade e inovação podem-se trabalhar a vários níveis, e quando damos autonomia, conhecimento e promovemos o empowerment de forma transversal, mais facilmente seremos capazes de trabalhar vertentes estratégicas para as organizações. Assim, estamos a potenciar os diferentes indicadores de RH, mas muitos outros em termos de performance organizacional como a produtividade, quota de mercado, rentabilidade, etc. É sem dúvida uma mudança de paradigma.
Estamos convencidos de que a formação empresarial será a chave para o sucesso das empresas portuguesas e do seu capital humano num contexto global, e que nós, Goodhabitz, teremos um papel determinante nesse processo.
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